Os defensivos agrícolas são utilizados no combate a pragas, doenças e plantas invasoras em lavouras e pastagens. Tudo começou no século XIX, com o aumento da população mundial e a expansão das áreas agricultáveis, para aumentar a produção de alimentos. Desde então, o emprego de agroquímicos gera polêmicas. Uns defendem o seu uso, contanto que seja racional, outros condenam o controle químico por deixarem resíduos tóxicos no solo.
Em todo o território nacional, praticamente todas as culturas exigem o controle químico com defensivos agrícolas. A soja e o milho são bons exemplos, pois são cultivos implantados em áreas extensas, o que torna mais complicado o controle físico, mecânico e biológico das pragas e doenças. Quando explorada da forma adequada, a tecnologia dos agroquímicos traz ao produtor rural resultados surpreendentes, como aumento da produtividade.
Sem os defensivos químicos, os prejuízos causados pelas pragas e doenças às lavouras podem chegar a 40% (ou mais). Daí a necessidade dos agroquímicos, dentre eles, acaricidas, fungicidas, herbicidas, inseticidas e nematicidas. Vejamos abaixo, os mais comuns:
Inseticidas
Como já diz o nome, os inseticidas são fabricados para exterminar insetos tanto nas residências como no campo. A diferença é que os utilizados na agricultura devem ser registrados pelo Mapa e prescritos por engenheiro agrônomo. Dessa forma, eles apresentam grande eficiência no combate dos insetos mais agressivos às plantações, como mosca-branca (Bemisia tabaci), gafanhoto (Locusta migratória) e formiga (Atta).
Fungicidas
Os fungicidas são direcionados ao controle de doenças fúngicas. Da mesma forma que os inseticidas, eles devem ser receitados por especialistas, que avaliarão o quadro de contaminação da lavoura. Vale lembrar que o Brasil apresenta condições climáticas favoráveis ao desenvolvimento dos mais diversos fungos fitopatogênicos, como o Fusarium oxysporum (fusariose) ou Hemileia vastatrix (ferrugem).
Herbicidas
Os herbicidas são utilizados como método de controle químico de plantas daninhas. Quando nas lavouras e pastagens, essas plantas invasoras competem com as culturas por água e nutrientes, o que impacta negativamente na produtividade. As duas ervas daninhas mais comuns no Brasil, em especial em cultivos de soja e milho, são a Conyza spp. (buva) e a Digitaria insularis (capim amargoso).
Como reduzir o uso defensivos agrícolas?
O uso desregrado dos defensivos agrícolas coloca em risco a saúde humana, agride o meio ambiente e aumenta a resistência das pragas aos produtos. Além do uso racional dos agroquímicos, a adoção de manejos alternativos, como o cultural, o biológico, o físico e o mecânico, torna-se eficaz contra pragas, doenças e plantas invasoras. Esse manejo integrado é uma forma sustentável de produção agrícola, com baixo impacto ambiental.
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Leia o artigo "Os defensivos agrícolas são veneno?"
Fontes: blog.aegro.com.br; conceitos.com
Por Andréa Oliveira.
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