Controle de pragas
Para a cultura do milho pipoca, a qualidade final do produto tem a mesma importância da produtividade. Como a ocorrência de pragas e doenças está entre os principais fatores que afetam a qualidade do milho pipoca, deve-se dar atenção especial a ele. Deve-se tomar cuidado com as pragas do solo (Lagarta-Elasmo, Lagarta-Rosca, Coró e Cupins) e as pragas iniciais (Lagarta-do-Cartucho), realizando-se o tratamento das sementes com inseticidas sistêmicos.
Em áreas de rotação com o cultivo da soja, outra praga importante é o percevejo castanho, sendo seu controle feito com o tratamento de sementes ou com o uso de Methamidophos logo após a emergência das plantas. Entre as principais pragas, podem ser citadas:
Pragas de solo: tratamento de sementes com inseticida sistêmico à base de Thidiocarb ou Carbofuran;
Lagartas: pulverização, utilizando alto volume e bico tipo leque, com os inseticidas Chlorpiriphos (primeira aplicação, de 20 a 30 dias após o plantio), fisiológicos e outros, quando a população de pragas atingir nível de dano econômico (10% de plantas atacadas ou 20% de folhas cortadas);
Traças e carunchos: expurgar com pastilhas de Fosfeto de Alumínio.
Controle de doenças
O milho pipoca é mais susceptível ao ataque de doenças que o milho comum, portanto, algumas práticas preventivas são necessárias. Uma das principais é a rotação de cultura. Deve-se evitar plantios próximos a lavouras de milho já instaladas e plantios tardios. Recomenda-se a utilização de cultivares adaptadas à região e o plantio em épocas recomendadas. A maioria das cultivares recomendadas são suscetíveis a Exserohilum turcicum e ao enfezamento causado por micoplasma.
Os fungicidas recomendados para o milho comum são os mesmos para o milho pipoca.
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Por Andréa Oliveira.
Acesse os links abaixo e conheça mais sobre o cultivo do milho pipoca:
Escolha da cultivar do milho pipoca
Principais cultivares do milho pipoca
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