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Milho: armazenamento em espigas e armazenamento a granel

Existem diversas formas de armazenamento do milho e o que vai determinar a escolha do melhor método é o nível tecnológico, a disponibilidade de recursos e o volume a ser armazenado

Milho: armazenamento em espigas e armazenamento a granel


É quase uma tradição o armazenamento do milho, em pequenas propriedades, ser realizado em espigas e em paiol. No entanto, os principais problemas para o armazenamento dos grãos são o ataque de pragas e doenças e a umidade do grão.


Para evitar esses problemas, existem diversas formas de armazenamento do milho e o que vai determinar a escolha do melhor método é o nível tecnológico, a disponibilidade de recursos e o volume a ser armazenado.


Uma forma prática de armazenar grãos com alta eficiência, inclusive quando se vai utilizá-lo para sementes é o acondicionamento em latas e vidros, que não permitem a entrada de pragas e de umidade.


Para isso, basta encher bem a lata, o garrafão ou latão com os grãos já secos, com 12 a13% de umidade, de forma a não deixar nenhum espaço vazio. Se possível, colocar o recipiente cheio no sol para esquentar.


“Na hora de fechar o recipiente, colocar um chumaço com um pouco de algodão com álcool ou uma vela, e atear fogo, logo em seguida fechar o recipiente e vedar com cera ou parafina. Manter o milho, assim, armazenado em local fresco e seco, como um paiol”, afirma o professor João Carlos Cardoso Galvão, do Curso CPT Produção de Milho em Pequenas Propriedades.


Esses recipientes podem ser substituídos por sacos plásticos bem resistentes com capacidade variável, mas não devem ultrapassar 40 kg de grãos para facilitar o manuseio. Os sacos plásticos cheios devem ser colocados dentro de outro saco que também deverá ser vedado.

Fazendo isto, realiza-se a modificação da atmosfera pelo consumo de oxigênio pela massa de grãos e acúmulo de dióxido de carbono. Essa modificação torna o ambiente impróprio para o desenvolvimento de fungos (fungistático) e de insetos (inseticida).


Como nos tambores, os sacos devem ser previamente limpos
e após seu enchimento devem ser colocados em ambiente coberto, fresco, sem incidência de raios solares, mas esses devem ser protegidos do ataque de ratos.


Armazenamento de espigas


O armazenamento em espigas é o método mais utilizado em pequenas propriedades. Esse método tem a vantagem de apresentar baixo investimento em recursos e é muito simples de ser efetuado. No entanto apresenta a desvantagem de, normalmente, apresentarem maiores perdas.


Esse método é mais dependente do cultivar utilizada para a manutenção da qualidade do produto, o melhor empalhamento das espigas favorece a boa conservação, desfavorecendo o ataque de pragas.


As estruturas para o armazenamento de espigas, chamadas de paiol, podem ser construídas com material da própria propriedade que são de baixo custo e durabilidade ou construídas em alvenaria. Em todos os casos, deve possuir barreiras contra a penetração de ratos e um sistema que permita arejamento, facilidade para o controle de pragas e para o manejo da carga.


Segundo a EMBRAPA (2003), essa forma de armazenamento é apropriada para a alimentação de animais na propriedade (grãos para suínos e aves, e sabugo e palha triturados para bovinos), ou mesmo, para estocagem seguida de comercialização. Permite ao agricultor colher o milho com umidade elevada (18%), ocorrendo continuação da secagem natural já no paiol.


Em caso de colheita das espigas com umidade inferior a 16%, são mínimos os problemas com fungos, desde que o paiol possua ventilação satisfatória.
Pode ser feito em paióis abertos, utilizados quando se armazenam espigas com palha, e os paióis fechados, para espigas sem palha.


Essa diferença básica está associada à necessidade de tratamento químico das espigas contra ataque de pragas, garantindo maiores possibilidades de manutenção da qual idade do que paióis abertos.
Quando as espigas são armazenadas com palha, ocorre maior proteção dos grãos, tendo o produtor tempo maior para a comercialização dos grãos.


Mas, para períodos longos, como de um ano para o outro, normalmente, ocorre o ataque de pragas, mesmo com essa proteção, sendo necessário o controle das pragas de armazenamento. O paiol aberto apresenta circulação de ar e deve ser construído sobre pilares de concreto, sobre sapatas, a um metro de altura do nível do solo.


Para evitar o acesso a roedores e outros animais, é fundamental a colocação de "chapéu chinês",
nas colunas, construir o paiol longe de árvores ou de construções que permitam o acesso de roedores pelo s eu telhado.


Nos paióis de alvenaria, o vão entre o piso e o solo podem ser de apenas 30 a 40 cm e o dispositivo contra ratos consiste de um beiral de alvenaria ou metálico, projetado 30 cm além das paredes e o piso deve ser impermeabilizado. Ainda, para evitar o acesso de roedores, as aberturas de acesso devem ser feitas, obrigatoriamente, acima desses dispositivos.


A escada ou rampa de acesso deve permanecer no local somente no momento do acesso ao paiol, sendo retira da quando não estiver em uso. Esse tipo de paiol pode ter abertura de frestas, mas, quando se deseja armazenar espigas sem palha, o paiol não deve ter aberturas permanentes.


Deve-se construí-lo com duas aberturas teladas: uma em sua parte inferior e outra em sua parte superior, com tampas removíveis
. Assim, pode-se garantir circulação de ar e possibilitar tratamentos periódicos, para controle de pragas.


Armazenamento a granel


O milho armazenado a granel ocupa um espaço muito menor, uma vez que não são armazenadas a palha e o sabugo, por isso adota-se essa forma de armazenar, quando a produção é maior.


Seu uso tem aumentado muito, mesmo em pequenas produções, devido ao uso de colheitadeiras que já colhem o milho, debulhando os grãos. Normalmente, os grãos são armazenados em silos, mas também podem ser conservados em armazém ou paiol, desde que acondicionados em sacarias.


Foram desenvolvidas tecnologias simples para que o pequeno produtor possa armazenar o grão de forma simples e com baixo custo,
diminuindo o ataque de pragas do grão colhido e mantendo o poder de germinação dos grãos. Isso é muito importante para os produtores que vão armazenar sementes de sua produção, que constitui estratégia entre os pequenos produtores como forma de diminuir os custos de produção.


Mas, para isso, os grãos têm que ser muito bem armazenados para que estejam em boas condições na época do plantio.
O principal problema para o armazenamento do grão para o plantio é o seu isolamento da umidade, uma vez que o grão absorve a umidade do ar quando está úmido e perde novamente a umidade quando o tempo está seco. Esse processo de perder e absorver umidade afeta o embrião do grão e pode inviabilizar a semente.


O silo é a forma mais utilizada e mais segura de armazenamento do milho em grão porque permite maior controle da qualidade,
dada a facilidade de associação com sistemas de secagem com ar forçado. Quando os silos apresentam a relação altura:largura de 2:1 é chamado silo vertical, e o horizontal é quando essa relação é menor que 2:1. Esse tipo de silo, também, chamado graneleiro, não são vedados, o que dificulta a fumigação.


O produtor deve fazer um bom planejamento da secagem dos grãos, ao adotar o sistema de armazenamento de grãos, que pode ser em camadas ou em lotes.
No sistema em camadas, o silo é preenchido em lotes que passam pelo processo de secagem e, somente quando os grãos atingirem a umidade desejada (13%) é que outra camada será descarregada no silo.


Já, no processo em lotes, o silo é totalmente preenchido e só então é realizada a secagem.
Nesse caso, a secagem é mais lenta e menos eficiente, por isso, a umidade inicial não deve ser superior a 20%.


Para se realizar a secagem, pode-se utilizar o ar na temperatura ambiente ou aquecido.
O ar na temperatura ambiente é menos eficiente, por isso a grande parte dos secadores hoje em dia utilizam o ar quente.


Quando os grãos são utilizados para a moagem, essa temperatura não deve ultrapassar os 55oC,
mas, quando o destino é a fabricação de ração, grande parte da produção brasileira, a temperatura pode chegar a 82oC.


Outro problema, normalmente encontrado em silos, é o aumento da temperatura de armazenamento proveniente da atividade respiratória natural dos grãos.
Se a temperatura interna do silo for superior a 5oC em relação à temperatura externa, deve-se proceder à aeração de resfriamento, no próprio silo de armazenagem, ou a transferência da massa de grãos para outro silo.


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Por Silvana Teixeira.

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Comentários

Marcos Antônio

29 de mar. de 2022

Um hectares de milho colhido em espiga ocupa quantos metros quadrados

Resposta do Portal Cursos CPT

20 de abr. de 2022

Olá, Marcos Antônio! Como vai?

A empresa CPT trabalha com cursos de capacitação profissional 100% online

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