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Integração lavoura-pecuária-floresta recupera pastos degradados

Medida revolucionária no Brasil, a tecnologia de integração lavoura-pecuária-floresta mostrou-se realmente eficiente em recuperar pastos degradados para a produção agropecuária sustentável

Integração lavoura pecuária

 Medida considerada revolucionária no Brasil, a tecnologia de integração lavoura-pecuária-floresta mostrou-se realmente eficiente em recuperar pastos degradados para a produção agropecuária sustentável. E não pense que a novidade é recente, ela já vem sendo aplicada em diversas fazendas no Brasil e teve seu início 30 anos atrás, principalmente no cerrado.

Bom exemplo é a fazenda Ipameri, localizada no sudeste de Goiás. Atualmente, a propriedade é referência da Embrapa quando o assunto é o sistema de integração lavoura-pecuária-floresta e produz, com baixos custos, soja, milho, boi e eucalipto, sem prejudicar o meio ambiente. A fazenda modelo conta com quatro safras por ano: colhe-se a soja, faz-se safrinha de milho consorciado com capim. Colhe-se o milho e coloca-se uma safrinha de boi. Tira-se o boi e faz-se uma safra de palhada para o plantio direto e gerar matéria orgânica no solo. “Tudo isto depende apenas de chuva, sem necessitar de irrigação”, segundo João Kluthcouski, conhecido no meio como João K, engenheiro agrônomo responsável pela fazenda e pioneiro na implantação do sistema de integração lavoura-pecuária-floresta no Brasil. “O eucalipto também começou a entrar no sistema nos últimos anos e pode render outras safras de madeira”, ainda diz ele.

Quando deu seus primeiros passos para implantar o sistema de integração em pastos degradados, João K começou com o consórcio de arroz com capim. Seguiu para o milho, sorgo, guandu, girassol, soja e outras plantas. A base para a sucesso da implantação do sistema é sempre semear junto a lavoura e o capim, fazendo rotação de culturas e plantio direto, mexendo na terra o mínimo possível, relata João K.

Robert Berger, agricultor Goiano, vem implantando o sistema de integração lavoura-pecuária-floresta na fazenda Eco Nelore, muito debilitada por sinal e que já andava no vermelho, por partes e o resultado está se mostrando favorável e promissor. “É sem custo porque a gente planta o milho, que já tem que adubar. Junto, planta o capim, que eu só pago a semente. Colho o milho, que paga todas as contas e ainda deixa um lucro. A semente eu recupero com a palhada do milho que fica com mais proteína para os animais”, explica Berger.

Outro trunfo para o sucesso da implantação dos sistema de integração lavoura-pecuária-floresta é plantar o capim braquiária brisanta junto com a lavoura, pois, desde que tenha condições de agir, ele naturalmente afofa o solo para que ela consiga crescer. Para que o capim não dê problema de embuchamento na colhedeira de milho, por estar muito alto , os produtores fazem uso de pequenas doses de herbicidas, deixando-o mais baixo até passar o período de colheita do milho.

Saiba mais sobre o assunto acessando os Cursos CPT da área Agricultura.

Por Silvana Teixeira.
Fonte: Globo Rural.

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Comentários

Luiz Carlos de Paula

17 de abr. de 2017

O sombreamento excessivo nas pastagens provoca o excesso de nitrogênio e, o gado rejeita as folhagens.

Resposta do Portal Cursos CPT

18 de abr. de 2017

Olá Luiz Carlos,

Agradecemos sua visita e comentário em nosso site.O sombreamento das pastagens advindo do plantio ou preservação de árvores, além de garantir o conforto dos animais, traz outras vantagens para o sistema de produção, tais como:

- Auxilia no controle da erosão, no melhoramento da fertilidade do solo e na proteção de nascentes;
- Melhora o aproveitamento da água das chuvas;
- Melhora a oferta e a qualidade da forragem;
- Favorece a produtividade de vacas leiteiras e a reprodução animal;
- Contribui para a redução no avanço da degradação das pastagens cultivadas, principalmente na diminuição do aparecimento de plantas invasoras e não deixando o solo descoberto;
- Riscos de morte devido à queda de raio, pois a falta de opção por abrigos naturais dentro das pastagens provoca, em momentos de tempestade, o agrupamento dos animais ao longo das cercas de arame (a procura de proteção);

A presença de árvores também atende à necessidade do animal de se roçar em troncos e galhos, uma atividade normal e útil no controle de ectoparasitos. Não menos importante é o aspecto nutricional, onde os ruminantes podem consumir folhas verdes de espécies arbóreas leguminosas (banco de proteína) principalmente na época seca.

As árvores são capazes de aproveitar nutrientes que estão em camadas do solo fora do alcance das raízes das forrageiras e colocá-los à disposição dessas plantas quando as folhas, galhos secos, flores e frutos caem no chão, além de fixar nitrogênio atmosférico no solo se esta for uma leguminosa, funcionando, assim, como adubo natural.

Principais características das árvores para sombreamento:

- copa frondosa e alta: mínimo de 3 metros, superfície de sombra mínima de 20m² e copa alta para diminuir a incidência de bernes e sombra excessiva na pastagem.
- folhas persistentes em todas as estações do ano;
- não possuir raízes que afloram a superfície;
- não produzir frutos grandes;
- não possuir princípios tóxicos;
- bom desenvolvimento vegetativo, mínimo de 0,5m por ano;
- ser rústica e resistente à seca e ao frio;
- fácil obtenção de mudas e adaptadas à região.

Atenciosamente,

Ana Carolina dos Santos

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