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Como prevenir e controlar cupins

Para se prevenir das infestações de cupins, três estratégias básicas podem ser utilizadas: escape no tempo, barreiras físicas e barreiras químicas

Como prevenir e controlar cupins

Os ataques de cupins são, dificilmente, detectados em seus estágios iniciais, já que tais insetos utilizam túneis subsuperficiais para atingir seu alvo. Assim, a percepção da presença dos cupins ocorre, via de regra, somente quando o ataque atinge níveis bastante elevados.

Em função de tais hábitos críticos, os cupins são pouco conhecidos e é comum atribuir a estes insetos alguns danos causados por outras pragas.


“Para se decidir sobre a necessidade ou não do controle, é necessário conhecer aspectos básicos da biologia de cupins, tais como: a maneira com que estes insetos constroem seus ninhos, as estratégias utilizadas por estes insetos para localizar e utilizar seu alimento e os diversos mecanismos responsáveis pela propagação das colônias”, afirma o professor Og de Souza, do curso Controle de Cupins em Áreas Agrícolas, Pastagens e Construções Rurais, elaborado pelo CPT – Centro de Produções Técnicas.


Onde são encontrados os cupins?


Cupins podem ser encontrados em peças de madeira, no solo, ou até mesmo, em árvores vivas. Assim, no caso de construções, é necessário verificar toda e qualquer estrutura de madeira, como engradamento de telhados, portais, janelas, pisos, alisares, rodapés, entre outros.

Normalmente, o dano não é aparente e, por isso, pode ser necessário retirar algumas peças de madeira para verificar, no seu interior e na parede adjacente. Algumas espécies de cupins xilófagos vivem dentro da própria peça de madeira que atacam, enquanto outros constroem ninhos globosos, utilizando o material celulósico e/ou solo.

Estes ninhos podem ser encontrados em sótãos, porões, ou mesmo, no interior do solo das imediações das construções. É muito simples distinguir se uma determinada infestação é causada por cupins que nidificam dentro da madeira ou por aqueles que nidificam em ninhos independentes.

Os cupins que habitam o interior da madeira, normalmente, excretam um pó granuloso. Este, normalmente, acumula-se próximo à peça atacada, sendo, portanto, facilmente detectável. Já os outros cupins xilófagos, que nidificam em ninhos independentes, não produzem este pó.

Os ninhos de cupins que habitam o solo podem ser subterrâneos, ou então epígeos (construídos sobre a superfície do solo). Os ninhos mais comuns são aqueles conhecidos como montículo, muito frequentes em pastagens. Os ninhos de terra solta, construídos pelos cupins do gênero Syntermes, também são comuns no ambiente agrícola.

Cupins também podem nidificar, no interior do solo, em ninhos que não são visíveis à superfície. Neste caso, a localização do ninho é muito mais difícil e o controle mais problemático.

Muitas espécies xilófagas fazem este tipo de ninho. Estas espécies, normalmente, nidificam, no solo, nas imediações de construções, e constroem canais subterrâneos (ou mesmo túneis superficiais) até alcançarem a estrutura em questão.

Os túneis superficiais são, facilmente identificáveis, pois são construídos sobre as paredes e peças de madeira da construção.

O controle destes cupins pode ser complicado pelo fato de algumas espécies construírem uma série de ninhos interconectados (chamados ninhos policálicos). Desta forma, para o controle destas espécies, é necessário localizar e exterminar todos os ninhos interconectados, que compõem a colônia.


Prevenção das infestações


Para se prevenir das infestações de cupins, três estratégias básicas podem ser utilizadas: escape no tempo, barreiras físicas e barreiras químicas.

O escape no tempo consiste em plantar a cultura em questão fora da época de maior ataque de cupins. Por exemplo, para o caso do eucalipto, um técnica que tem sido usada, com sucesso, em algumas regiões do Estado de Minas Gerais, é o plantio em época chuvosa.

Neste caso, mesmo se há um ataque por cupins, as mudas de eucalipto conseguem se recuperar com maior facilidade do que se o plantio fosse feito durante a época seca. Como barreiras físicas, várias soluções são possíveis, dependendo da situação específica.

Para mudas de eucalipto, por exemplo, a melhor estratégia consiste no plantio em tubetes, usando viveiros suspensos. Desta forma, dificulta-se, enormemente, o contato dos cupins com as mudas, evitando-se o ataque sem necessidade de uso de inseticidas.

Sabe-se também que os cupins não conseguem construir canais em solos que apresentem grãos de tamanho intermediário entre o tamanho máximo que os cupins conseguem romper com as mandíbulas e o tamanho mínimo que permita a manipulação para construção dos túneis.

Assim, recomenda-se construir trincheiras em volta de construções e preenchê-las com areia peneirada. O tamanho dos grãos depende da espécie de cupins a ser eliminada e, para isso, é importante consultar um especialista. Como regra geral, usa-se grãos entre 1,6 a 2,4 mm, mas, para algumas espécies, pode ser necessário usar grãos entre 2,4 e 3 mm.

Opcionalmente, pode-se usar barreiras químicas, aplicando-se inseticidas em torno da construção ou peça a ser protegida. Uma variante disso é o tratamento de madeiras, que consiste da impregnação profunda (via diferença de pressão) de peças de madeira, com substâncias altamente tóxicas.

Controle em Construções


O controle depende da forma com que os cupins nidificam. Se nidificam dentro da peça, uma das formas de controlar seria pelo uso de fumigação. Caso os cupins estejam nidificando no solo, deve-se localizar o ninho e exterminá-lo.

Alternativamente, técnicas mais recentes permitem intoxicar os cupins pelo uso de iscas contaminantes colocadas, em pontos estratégicos da construção, onde os cupins viriam buscar alimento. A vantagem deste método é que não é preciso localizar o ninho.

Uma vez decidida a necessidade de uso de produtos químicos para o controle de cupins, a primeira providência é consultar um especialista sobre todas recomendações de segurança necessárias. Os procedimentos mínimos de cautela, necessários ao controle, estão resumidos no texto abaixo:


1. Só use inseticidas que forem recomendados por profissional habilitado (Engenheiro Agrônomo ou Engenheiro Florestal);

2. Só compre o produto, em estabelecimentos credenciados, observando o prazo de validade e as condições da embalagem e do rótulo;

3. Compre somente a quantidade real a ser usada, imediatamente, nunca compre produto em excesso;

4. Exija a Nota Fiscal do produto e a cópia do receituário agronômico, as quais devem ser guardadas por 5 anos;

5. Use equipamentos de proteção individual (EPIs), os quais dependem do tipo do produto e, por isso, estão especificados no rótulo, na bula e no receituário agronômico;

6. Use luvas nitrílicas ou de neoprene, porque estas apresentam maior resistência ao ataque químico dos solventes;

7. Use botas impermeáveis. Caso esteja usando botas de couro, impermeabilize-as usando sebo de carneiro. A barra da calça deve ser mantida para fora do cano da bota;

8. Use camisa e calça, ou então macacão; desde que tenham mangas e calças compridas;

9. Use chapéu de aba larga ao invés de bonés;

10.Óculos de proteção devem ser usados a todo momento, principalmente, no preparo da calda e na aplicação do produto;

11. Máscaras de proteção, para nariz e boca,devem ser usadas desde que recomendadas para a substância em questão;

12. No preparo da calda, use avental, pois, neste caso, estamos lidando com o produto concentrado. 


Controle em Culturas Agrícolas


Os cupins que atacam culturas agrícolas são compostos pelas espécies que constroem ninhos epígeos, isto é, construídos sobre a superfície do solo. Estes são os ninhos comumente conhecidos como montículos ou murunduns. O controle destes cupins é relativamente fácil.

Primeiro, faz-se um furo no montículo, usando uma alavanca de ferro até que se atinja a câmara de celulose no interior do ninho. Uma vez aberto este furo, pode-se usar termonebulização, ou então aplicar cupinicidas granulados. A termonebulização é um método muito eficiente e de fácil aplicação. Tem a desvantagem de exigir equipamento especial e pessoal treinado.

É importantíssimo que o trabalho seja feito por um técnico treinado, porque o risco de intoxicação é alto, já que a técnica se baseia na aplicação de gases. Na maioria das vezes, os escritórios de assistência técnica (EMATER) costumam disponibilizar tal equipamento e instruir sobre sua utilização.

Procure o escritório mais próximo e acerte os detalhes de utilização e custos. Por outro lado, o uso de inseticida granulado é mais fácil, mas, ainda assim, não dispensa nenhuma das normas de segurança mencionadas anteriormente. A desvantagem é que a eliminação completa do ninho pode demandar mais tempo.

Após a aplicação do produto, deve-se deixar o montículo intacto e verificar se há cupins vivos aos 30, 60 e 90 dias após. Somente depois de constatada a morte total do ninho, é que se pode destruí-lo.

Para o caso dos cupins de terra solta, deve-se raspar o monte de terra até encontrar dois olheiros grandes, localizados em duas extremidades opostas do ninho. Nestes olheiros, aplica-se a termonebulização ou inseticidas granulados


Confira mais informações, acessando os cursos da área Agricultura.
Por Andréa Oliveira.

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