
“No Brasil, o milho é um dos principais cereais produzidos por pequenos e grandes produtores. O clima favorável, as técnicas de cultivo e o avanço tecnológico tronaram as lavouras de milho mais produtivas e rentáveis. Entretanto, é indispensável adotar práticas de controle de pragas, em especial no stand inicial da planta”, ressalta João Carlos Cardoso Galvão, engenheiro agrônomo e professor do Curso CPT Produção de Milho em Pequenas Propriedades.
Broca-da-cana
A broca-da-cana acomete o milho até o fim do ciclo da planta. Para evitar que o milharal seja atacado, basta realizar o controle biológico com a vespa Cotesia flavipes (parasita as larvas da praga) ou o Trichogramma spp. (parasita os ovos da praga). Mas acima de tudo, o produtor de milho deve inspecionar a lavoura continuamente.
Coró
O coró é uma larva, que se alimenta das raízes do milho. O uso de inseticidas prescritos por engenheiro agrônomo é uma das medidas mais eficientes. Entretanto, realizar um bom preparo do solo; remover plantas daninhas e restos culturais pós-colheita são alternativas, que impedem a infestação do milharal por corós.
Helicoverpa armigera
A famosa Helicoverpa armigera é o pesadelo dos produtores de milho. Para proteger a plantação, basta realizar o manejo integrado de pragas, com uso de cultivares de milho geneticamente modificadas (tecnologia Bt). Também podem ser aplicados inseticidas biológicos e químicos, que só atinjam a praga (não os seus inimigos naturais).
Lagarta-do-cartucho
A lagarta-do-cartucho abre galerias no colmo do milho. Como consequência, surge um sintoma característico, conhecido como “coração morto”. Para combater essa lagarta, podem ser realizados o controle químico ou controle biológico, com Doru luteipes (tesourinha), inimigo natural, que ataca lagartas menores e ovos da praga.
Lagarta-rosca
A lagarta-rosca reduz o número de plantas por metro linear, pois corta o pé de milho rente ao solo. Como prevenção, pode ser realizado o tratamento das sementes de milho com inseticidas sistêmicos. Além disso, devem ser removidas plantas daninhas e restos culturais, pois as mariposas liberam seus ovos nessas plantas hospedeiras.
Larva-alfinete
A larva-alfinete concentra o ataque nas raízes do milho, o que resulta no acamamento da planta, conhecido como “pescoço de ganso”. Quando são adotadas medidas de controle eficientes, como remoção de restos culturais, o uso de inseticidas e controle biológico (fungo Beauveria bassiana), é possível impedir o ataque dessa praga à lavoura de milho.
Larva-arame
A larva-arame ataca as sementes e as raízes do milho. Além da aplicação de inseticidas prescritos por engenheiro agrônomo, o controle pode ser realizado com a drenagem da camada do solo (agricultável). Esse método faz com que a larva penetre mais fundo no solo, o que minimiza os danos radiculares. Outra medida eficiente contra a praga é realizar a rotação de culturas.
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Fonte: Blog Aegro
Por Andréa Oliveira

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