
No cultivo de milho, existem práticas agronômicas, que vão desde o tratamento das sementes até a dessecação antecipada. Por meio dessas técnicas de manejo, o produtor de milho alcança excelentes resultados, como maior produtividade da lavoura e rentabilidade dos negócios. Logo abaixo, destacamos 5 principais práticas agronômicas para cultivo de milho, que também servem para as culturas de algodão e soja.
Controle de doenças pragas e plantas daninhas
Toda lavoura de milho é suscetível ao ataque de pragas, ao acometimento de doenças e à invasão de plantas daninhas. Estas últimas, inclusive, são hospedeiras de pragas, como a lagarta-do-cartucho, uma das mais comuns em plantações de milho. Nesse sentido, o controle dessas ervas daninhas também se faz necessário. Com práticas integradas de manejo e o monitoramento dos resultados, é possível controlar esses inimigos da cultura do milho.
Além disso, quando o controle químico é inevitável, devem ser utilizados produtos com princípios ativos diferentes, aplicados na dosagem e no momento certos. Nesse caso, o responsável pela aplicação deve fazer uso de EPIs - Equipamentos de Proteção Individual.
Dessecação pré-plantio
Outra prática agronômica indispensável é a dessecação pré-plantio, que consiste em remover toda a vegetação da área de plantio antes da semeadura, principalmente restos culturais e plantas daninhas. No processo, são aplicados herbicidas (sistêmicos ou de contato) nas plantas cerca de um mês antes de plantar milho.
Além de minimizar as perdas na colheita do milho, a dessecação antecipada facilita o controle das plantas daninhas, melhora a qualidade dos grãos e permite uma maturação mais uniforme das espigas. Sem falar na possibilidade de antecipar a colheita em até sete dias.
Monitoramento de pragas
Para o sucesso da lavoura de milho, outra prática agronômica importante é o monitoramento de pragas, por meio do MIP - Manejo Integrado de Pragas, associado ao uso da área de refúgio com tecnologia Bt.
Sementes certificadas
Já o bom desempenho da lavoura pode ser garantido com a certificação das sementes do milho, pois busca maior controle, garantia e segurança da qualidade em todas as etapas da produção de milho, até mesmo o controle de gerações e a origem genética da variedade de milho.
Tratamento de sementes
Quanto ao tratamento das sementes do milho, ele protege a lavoura contra o ataque de agentes patogênicos, presentes no solo, como fungos. Além disso, as sementes passam por tratamento para impedir que patógenos contaminem áreas com a fitossanidade em dia. Como vantagens, temos a manutenção do estande inicial da lavoura e o controle de pragas e doenças, principalmente na fase inicial da cultura.
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Fonte: Foco Rural
Por Andréa Oliveira

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