
A agricultura, a pecuária e o desmatamento causam um quarto da emissão de gases de efeito estufa no mundo. Para minimizar esses impactos, o homem tem adotado práticas agropecuárias sustentáveis, que reduzem as pegadas de carbono no planeta. Uma dessas práticas é a agricultura regenerativa criada pelo norte-americano Robert Rodale. Seu principal objetivo é manter e regenerar o sistema de produção de alimentos.
Práticas da agricultura regenerativa
Como práticas da agricultura regenerativa, temos o pastejo do rebanho de forma a estimular o crescimento natural das plantas; a cobertura do cultivo, ao longo do ano, para evitar que o solo fique em pousio na entressafra; o cultivo conservador ou pouca aração dos campos; a rotação de culturas ou os cultivos sucessivos para prevenir a erosão do solo.
Sem falar das práticas regenerativas, que garantem o conforto e bem-estar animal; a limitação do uso de organismos geneticamente modificados para melhorar a biodiversidade; e a redução do uso de agroquímicos.
Vantagens da agricultura regenerativa
A agricultura regenerativa garante a boa conservação do solo. Suas práticas sustentáveis favorecem a recuperação dos solos pobres e permitem que eles sejam novamente cultivados. Uma dessas práticas é a manutenção dos microrganismos benéficos no solo, que garantem a sua manutenção e regeneração natural.
Para isso, são desenvolvidos e utilizados biofertilizantes constituídos de elementos naturais, que enriquecem o solo e favorecem o desenvolvimento das culturas, graças à manutenção dos microrganismos benéficos. Em um processo de simbiose, eles disponibilizam para as plantas os nutrientes já existentes no solo.
Para a regeneração de solos pobres, as práticas da agricultura regenerativa disponibilizam para o solo água, ar e nutrientes para que eles se tornem novamente adequados para o plantio. Em relação à regeneração de solos com erosão, o teor de nutrientes deve ser reposto, para favorecer o processo.
A raiz viva mantida no solo favorece o ciclo natural de nutrientes sem a retirada do carbono armazenado. Além disso, quando compostos orgânicos são aplicados no solo, a diversidade de microrganismos presentes no solo aumenta. Com isso, enquanto as plantas são bem nutridas, as pragas são controladas.
Se todos adotássemos as práticas da agricultura regenerativa, conseguiríamos reverter as mudanças climáticas e produziríamos alimentos diferenciados. Na verdade, removeríamos o dióxido de carbono da atmosfera de forma surpreendente (uma tonelada de gás para cada hectare cultivado).
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Fonte: Ecycle
Por Andréa Oliveira

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