
A busca por um estilo de vida mais saudável é uma crescente entre as sociedades do mundo. A necessidade da prática de exercícios físicos e o abandono de consumos prejudiciais como álcool e tabaco estão em evidência em todas as revistas ou programas de televisão destinados ao bem-estar físico e mental e, cada vez mais, estudos apontam a relação direta entre saúde e qualidade da alimentação. Esta última, é importante frisar, não diz respeito apenas à escolha do tipo de alimento, como, por exemplo, preferir os in natura aos processados e ultraprocessados, mas também à forma como se dá o cultivo dos vegetais e produção da carne e leite consumidos. E é nesse contexto que a agropecuária orgânica tem se destacado muito, uma vez que seu objetivo principal é proporcionar produtos que, além de saudáveis, são livres de contaminação agroquímica.
Dentre os segmentos orgânicos praticados nas propriedades brasileiras, a agricultura é a que vem sendo mais difundida. Sua prática dispensa agrotóxicos sintéticos, fertilizantes solúveis, hormônios, aditivos e outros produtos, mas é um equívoco reduzi-la apenas a isso. Seus princípios também se estendem a preservar matas ciliares, conservar rios e nascentes, otimizar o aproveitamento dos recursos naturais renováveis, buscar a produtividade ótima e não máxima, aumentar a atividade biológica do solo, priorizar a propriedade familiar, preservar a saúde dos produtores rurais, entre outros. “O maior desafio é criar agroecossistemas sustentáveis, os quais alcancem características semelhantes aos ecossistemas naturais, mantendo uma produção a ser colhida”, afirma Jacimar Luis de Sousa, professor do Curso a Distância CPT Cultivo Orgânico de Tomate, Pimentão, Abóbora e Pepino.
Diante de tantas exigências para que um alimento possa se enquadrar dentro dos parâmetros desse segmento de cultivo, o trabalho do MAPA – Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento – torna-se muito importante. É ele quem credencia entidades regulamentadoras que deverão ser contratadas por produtores que desejam comercializar seus produtos como orgânicos. Assim, as certificadoras emitem o selo de certificação, sem o qual a comercialização sob o rótulo de orgânico é proibida, a propriedades que passam por um período de adaptação e adequam seu sistema de produção e manejo agrícola. Esse período, chamado por Jacimar de processo de conversão, se refere à transição da cultura de convencional para orgânica. Segundo o professor, esse processo pode ser complexo, longo, requerendo alterações nas práticas de campo, gestão da propriedade, planejamento da atividade agrícola diária e na filosofia de trabalho do agricultor. Somente passada essa fase, ou seja, cumprindo o conjunto de exigências para a produção orgânica e atendendo às normas requeridas pelas entidades certificadoras, é que se pode obter o selo orgânico.
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Fonte: Rede de Agricultura Sustentável – www.agrisustentavel.com
Por Bruna Falcone Zauza.

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