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Formas de utilização prática dos adubos verdes

Na adubação verde, incorpora-se ao solo massa vegetal não decomposta, de plantas cultivadas no local ou importadas, visando preservar e/ou restaurar a produtividade das terras agricultáveis

Formas de utilização prática dos adubos verdes

 

Na adubação verde, incorpora-se ao solo massa vegetal não decomposta, de plantas cultivadas no local ou importadas, visando preservar e/ou restaurar a produtividade das terras agricultáveis. Por muito tempo, a adubação verde caracterizou-se pelo uso de leguminosas, visando-se à melhoria da produtividade das culturas, pela adição do nitrogênio, ciclagem mais eficiente de nutrientes e melhoria física e biológica do solo.

“Na atualidade, pode-se conceituar a adubação verde como a utilização de plantas em rotação, sucessão ou consorciação com as culturas, incorporando-as ao solo ou deixando-as na superfície, visando-se à proteção superficial, bem como à manutenção e à melhoria das características físicas, químicas e biológicas do solo, inclusive a profundidades significativas”, afirma o professor Jacimar Luis de Souza, do Curso Cultivo Orgânico de Brócolis, Couve-Flor e Repolho, elaborado pelo CPT – Centro de Produções Técnicas.

Efeitos dos adubos verdes sobre o solo:

-Aumento do teor de matéria orgânica do solo pela adição da fitomassa total (parte aérea mais raízes) e outros organismos;
-Aumento da disponibilidade de macro e micronutrientes no solo, em formas assimiláveis pelas plantas;
-Aumento CTC (Capacidade de Troca de Cátions) efetiva do solo;
-Auxílio na formação de ácidos orgânicos, fundamentais ao processo de solubilização dos minerais do solo;
-Diminuição nos teores de alumínio trocável (complexação);
-Elevação do pH do solo e conseqüente diminuição da acidez;
-Incremento da capacidade de reciclagem e mobilização de nutrientes lixiviados ou pouco solúveis que se encontram em camadas mais profundas do perfil do solo.

Adubação verde exclusiva de primavera/verão:

Essa modalidade de adubação verde é a mais antiga e tradicional. Consiste no plantio de adubos verdes (geralmente leguminosas), no período de outubro a janeiro, apresentando vigoroso crescimento durante o verão. Entre as espécies utilizadas, destacam-se a mucuna, o feijão-de-porco, o guandu, as crotalárias e o caupi.

Adubação verde exclusiva de outono/inverno:

A constatação de que grandes áreas na região Sul do Brasil permanecem sem utilização durante o período de inverno, sujeitas à ação da erosão, à lixiviação de nutrientes e à proliferação de invasoras, contribuiu para a rápida difusão dessa modalidade de adubação verde.

Adubação verde consorciada com culturas anuais:

Nessa modalidade, o adubo verde é semeado na entrelinha da cultura comercial, sem haver, portanto, o inconveniente da suspensão das culturas em parte do ano agrícola. Esse sistema adapta-se principalmente às pequenas propriedades, nas quais a utilização do solo é a mais intensa possível. Entre os exemplos dessa modalidade de adubação, salienta-se a cultura do milho que, pela arquitetura foliar favorável, pode ser consorciada com feijão-de-porco, caupi, mucuna-anã, guandu, mucunas cinza e preta.

Adubação verde intercalar a culturas perenes:

Essa modalidade assemelha-se à anterior, mas exige alguns cuidados específicos. Portanto, o adubo verde selecionado não deve ser muito agressivo. A recomendação geral é de implantação dos adubos verdes, no segundo ano da cultura perene, em áreas onde os riscos de erosão são pequenos. Em caso de grandes riscos de erosão, deve-se semear, desde o primeiro ano, cuidando-se que o adubo verde não prejudique o desenvolvimento da cultura. Exemplos de utilização dessa modalidade de adubação verde são: pomares de bananeiras consorciadas com feijão-de-porco, soja perene, crotalárias, cudzu, caupi, mucunas, entre outros.

Adubação verde em faixas:

Nesse sistema, alocam-se faixas onde são plantados os adubos verdes, permanecendo o restante da área cultivada com a cultura comercial. Nos anos seguintes, as faixas são deslocadas, com o objetivo de gradualmente ir promovendo a melhoria do solo de toda a propriedade. Uma variação desse sistema é o plantio de leguminosas perenes em faixas que são mantidas fixas, podendo ser utilizadas, periodicamente, na alimentação animal, por meio de de cortes ou distribuídas na área de cultivo comercial, visando-se à cobertura do solo e à economia da adubação Nitrogenada. Como exemplo, cita-se o cultivo das culturas de milho e feijão intercalados com faixas de leucena.

Adubação verde em áreas de pousio temporário:

O cultivo de adubo verde, em áreas degradadas pelo manejo do solo adotado, ou mesmo em áreas que não estão incorporadas, em curto espaço de tempo, ao processo produtivo, pode ser uma atividade viável na propriedade agrícola. A introdução de espécies como o guandu, a indogofera e a leucena, por possuírem um sistema radicular bem desenvolvido e elevada produção de massa, apresentam as vantagens de recuperação das características do solo e possibilitam o arraçoamento animal, formando bancos de proteínas.

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Por Andréa Oliveira.

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