A obtenção de produtividades competitivas e a melhor remuneração têm tornado a agricultura orgânica a salvação para muitos produtores rurais.
A agricultura orgânica desponta como alternativa para a recuperação e a preservação do solo e da água, para a produção de alimentos saudáveis e do meio de trabalho dos agricultores. É também uma grande solução para os problemas ocasionados pela agricultura convencional, como a degradação do solo, a poluição das águas, o aumento da resistência das pragas e doenças aos agrotóxicos, dentre muitos outros.
A redução dos gastos com insumos, a obtenção de produtividades competitivas e a melhor remuneração obtida pelos produtos têm tornado a agricultura orgânica a salvação para muitos produtores rurais. Hoje, observamos uma rápida expansão da área cultivada organicamente, em todo o mundo, decorrente da busca por uma agricultura sustentável e da demanda dos consumidores por produtos mais saudáveis.
O mercado internacional de raízes tropicais apresenta uma demanda definida e, ainda, com uma potencialidade muito grande de crescimento. Nesse campo, a produção de inhame, taro e gengibre, no Brasil, apresenta todas as condições técnicas e econômicas de estar competindo no mercado internacional. São produtos que têm uma adaptabilidade muito grande ao sistema orgânico e índices de produtividade bastante satisfatórios. E, quando se trata de produtos para exportação, é preciso ter a qualidade em primeiro plano.
Tanto o inhame como o taro são plantas de relevante importância para o homem e para a economia agrícola.
Tanto o inhame (Dioscorea cayennensis), como o taro (Colocasia esculenta) são plantas de relevante importância para o homem e para a economia agrícola. São originárias da Ásia e têm no rizoma o principal produto de exploração, devido aos expressivos teores de minerais (Ca, P e Fe), carboidratos, aminoácidos essenciais, pro-vitamina A, pro-vitamina D, vitaminas C e do complexo B e suas propriedades medicinais, que garantem o uso na farmacologia. A produção nacional de inhame concentra-se no Nordeste, onde se sobressai a Paraíba como principal produtor; e a de taro no Centro Sul, onde o Rio de Janeiro se destaca, sendo o cultivo desses atividade de destaque na agricultura familiar.
Também originário da Ásia, o gengibre (Zingiber officinale) é cultivado principalmente na faixa litorânea, em razão das condições de clima e de solo mais adequadas. As principais áreas de produção da planta são os litorais de São Paulo, Paraná e Santa Catarina, estando a maior plantação na cidade de Santa Maria de Jetibá, no Espírito Santo. Também há produção no litoral nordestino e em algumas cidades de Minas Gerais, Goiás e Rio de Janeiro. Como planta medicinal, essa é uma das mais antigas e populares do mundo. Suas propriedades terapêuticas são resultado da ação de várias substâncias, especialmente do óleo essencial que contém canfeno, felandreno, zingibereno e zingerona. Utilizada pra os mais diversos fins, assume múltiplos benefícios: tem ação antibactericida, é desintoxicante, afrodisíaca e ainda melhora o desempenho do sistema digestivo, respiratório, circulatório dentre outros.
O curso “Cultivo Orgânico de Gengibre, Taro e Inhame”, elaborado pelo CPT – Centro de Produções Técnicas aborda a tecnologia de produção orgânica dessas raízes tropicais, de forma a se ter um produto com condições de competir no mercado internacional. Nele você receberá informações do pesquisador Jacimar Luis de Souza, engenheiro agrônomo, especialista em Agricultura Orgânica do INCAPER, com participação especial de Carlos Alberto Simões do Carmo, Mestre em fitotecnia, também pesquisador do INCAPER.
Após fazer o curso e ser aprovado na avaliação, o aluno recebe um certificado de conclusão emitido pela UOV – Universidade On-line de Viçosa, filiada mantenedora da ABED – Associação Brasileira de Educação a Distância.
No caso do taro e do inhame, o consumo vai desde o uso como importantes alimentos até o emprego industrial. Os amidos extraídos têm grande aceitação comercial, devido à alta qualidade, sendo ingredientes das indústrias alimentícia, de cosméticos e farmacêutica, especialmente na síntese de cortisona e de hormônios esteroides. São, ainda, empregados na amilólise, que consiste na transformação de amido em açúcares solúveis por ação de fermentos hidrolíticos ou amilases, gerando, portanto, matéria-prima intermediária de alto valor agregado.
O gengibre é vendido in natura, em pó ou óleo, e é utilizado principalmente na indústria de alimentos. No mês da colheita, fim do período de festas juninas, é utilizado em grande escala para temperar bebidas alcoólicas como o quentão. O óleo é preferido pela indústria farmacêutica e pelas empresas de perfumaria.
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