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Importância do melhoramento genético para a pecuária

O manejo da pastagem não é o único aspecto a propiciar maior produção por área na atividade pecuária. Diversos outros aspectos podem ser considerados e a genética do rebanho é um deles

Importância do melhoramento genético para a pecuária   Artigos Cursos CPT

O manejo da pastagem não é o único aspecto que pode ser alterado para propiciar maior produção por área na atividade pecuária. Diversos outros aspectos podem ser considerados e a genética do rebanho é um deles, já que pouco adiantará a um pecuarista aprimorar suas técnicas de manejo, se seus animais não têm potencial para responder a essa melhora do manejo com aumento da produção. Por isso, o melhoramento genético tem o objetivo de fazer com que os animais de um rebanho tenham, cada vez mais, características positivas de produção. Isso é feito com técnicas que vão interferir no processo de reprodução, para que, nas gerações seguintes de animais, a herança de características positivas seja maior que a de negativas.

Segundo Edson Carlos Schwambach, professor do Curso a Distância CPT Administração da Pequena Empresa Rural, “Com animais de maior potencial de produção, o pecuarista intensificará a sua atividade, ou seja, poderá produzir mais na mesma propriedade, podendo, com isso, tornar seu negócio mais rentável”. Isso pode ser feito através de duas técnicas: pela seleção e pelos cruzamentos.

Vigor Híbrido


O cruzamento busca as vantagens oferecidas por um fenômeno conhecido como vigor híbrido, que acontece quando animais de duas raças diferentes são acasalados. Por causa desse fenômeno, muitas características dos descendentes se mostram superiores à média dessas mesmas características presentes nos pais. Por isso, o cruzamento, de certa maneira, promove o melhoramento genético nos animais mestiços resultantes. É claro que esse melhoramento genético, entretanto, não é transmitido às gerações subsequentes dos mestiços. Vale destacar ainda que o vigor híbrido também ocorre quando o acasalamento é entre um animal de raça pura e um mestiço, mas em menor grau. Porém, o acasalamento entre mestiços não tem a vantagem desse fenômeno, ao contrário, pode determinar regressão.

Seleção


O conceito de seleção, que é um processo no qual um determinado indivíduo de uma população é escolhido para produzir descendentes. Em gado de leite, por exemplo, podemos dizer que a seleção de uma vaca será feita com base na sua capacidade provável de produção, que depende de uma análise dos registros de produção ao longo de sua vida produtiva; e com base em seu valor genético para produção, que considera não apenas os registros do próprio animal, mas também de seus descendentes. Então, uma vaca terá prioridade para deixar descendentes na propriedade, se, em comparação com todo o rebanho, esteve entre as mais produtivas, e se suas filhas também apresentam essa característica.

Mas é importante entender que a seleção é feita, de forma prática, quando ao fazer o descarte escolhemos as piores fêmeas para retirar do rebanho, com base nos registros de produção. Com isso, estamos, na verdade, selecionando para ficarem no rebanho as melhores vacas. Vale destacar também que, como ficam no rebanho os melhores animais, estaremos intensificando a atividade. Isso porque as piores vacas, que são as que produzem menos, comem a mesma quantidade de forragem, ocupam espaço, precisam de cuidados veterinários e de estrutura para manejo que as melhores vacas, que produzem mais. Produzem menos e custam praticamente a mesma coisa.

Seleção de touros


A seleção de touros leva em consideração apenas o valor genético da produção, ou seja, a produção de suas filhas e de outras fêmeas aparentadas. A avaliação dos touros é feita em três etapas:

a) Buscam-se animais resultantes de acasalamentos dirigidos, cujos genitores tenham valor genético já comprovado.
b) Procura-se identificar precocemente touros superiores para leite, com base nos dados de produção de suas irmãs e meio-irmãs.
c) Tem por objetivo comprovar a superioridade genética do touro, com base no teste de progênie, que é o estudo do desempenho produtivo das filhas do touro em teste.

Mais uma vez vale ressaltar que, de forma prática, diremos que é no momento de escolher um touro, para cobertura ou inseminação, considerando seu valor genético, é que colocaremos em curso o processo de seleção. É claro que fazer melhoramento genético não é uma tarefa simples. Exige de quem administra a atividade maior organização. Para que esse processo de seleção tenha início, teremos de considerar fatores como a definição de metas para a seleção, os registros de produção de todo o rebanho, a diferenciação entre efeitos genéticos e efeitos ambientais sobre a capacidade produtiva dos animais, para então partirmos para o descarte e seleção de vacas e para a avaliação e seleção de touros. Isso quer dizer que a intensificação tem como característica mais geral o fato de requerer melhor gestão do empreendimento rural.

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Por Silvana Teixeira.

 

 

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