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A sustentabilidade da agricultura depende, entre outros fatores, do uso de práticas conservacionistas que minimizem a degradação dos solos e reduzam suas perdas. O solo é um recurso natural, e como tal, deve ser bem manejado, pois práticas inadequadas tornam a atividade agrícola economicamente inviável, além de causar danos ao meio ambiente.
A filosofia do plantio direto tem em sua essência o equilíbrio do ecossistema, já que possibilita a autossustentação em termos econômicos, sociais e ecológicos. Para a cana-de-açúcar, entretanto, as práticas de plantio direto são de difícil aplicação, por ser uma cultura semiperene, cujo preparo do solo ocorre só a cada cinco anos ou mais e que ano após ano há intensa mecanização (colheita, adubação, aplicação de herbicidas). Com isso, geralmente, o solo se encontra compactado, sem condições para a indicação do plantio direto.
Mas o grande período sem movimentação do solo (cana-planta e soqueiras) e a manutenção da palhada no campo (sem queima da cana) fazem com que as perdas por erosão na cultura da cana sejam muito reduzidas. Considera-se, assim, que a cana é uma cultura conservacionista.
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Cana-de-açúcar
Fontes: Embrapa, Wikipédia e UFPB, Ebah
Postado por Silvana Teixeira
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