A Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) divulgou novas regras para a produção de energias renováveis que favorecem bastante os investimentos no setor. Os consumidores agora estão autorizados a instalar pequenos geradores para injetar energia na rede em troca de créditos. O Sistema de Compensação de Energia é válido para geradores que utilizem fontes recomendadas de energia (hídrica, biomassa, solar e eólica).
A preocupação com o ambiente e com o esgotamento das fontes tradicionais de energia (petróleo, gás natural e carvão) tem incentivado investimentos na produção de energia renovável. Diversas tecnologias têm possibilitado o aumento do uso de fontes alternativas, tornando-as economicamente viáveis.
As centrais hidrelétricas são as maiores fontes de energia no Brasil e em diversos países. As entidades públicas pretendem investir ainda mais na fonte renovável. Um relatório feito pela Agência Internacional de Energia (AIE), em parceria com o Ministério de Minas e Energia (MME), recomendou a expansão da produção de energia hidrelétrica em todo o mundo.
Os consumidores que gerarem energia elétrica renovável em casa, poderão ter descontos na conta de energia e até integrar a produção à rede elétrica comum. A resolução da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) entrou em vigor na última segunda-feira (17). A medida beneficia geradores domésticos que utilizem matrizes eólica, solar, de biomassa e pequenas centrais hidrelétricas de micro-geração (até 100 KW) e mini-geração (até 1 MW).
O aproveitamento da energia solar é um dos setores da geração de energia que tem crescido mais rapidamente. Além disso, a construção de mecanismos que fornecem energias renováveis ultrapassou a construção de usinas de combustíveis fósseis, nos Estados Unidos e na Europa, em 2009. É o que aponta um relatório gerenciado pela ONU.
Durante muito tempo, foi difícil despertar o interesse das empresas privadas na geração de energia limpa. Alegava-se que todas as fontes geradoras eram menos eficientes e mais caras do que as fontes tradicionais de energia, como o carvão e o petróleo. No entanto, nos últimos anos, alguns estudos têm demonstrado a eficiência das fontes de energia alternativa, o que têm despertado o interesse de muitas empresas.
Nos próximos 8 anos, os investimentos em energia eólica devem passar de R$ 40 bilhões. Novos contratos devem somar mais 6,7 gigawatts à potência instalada. Os dados foram divulgados durante o 3º Brazil WindPower, que acontece no Rio de Janeiro até amanhã, dia 31 de agosto.
Depois de tantos apagões e aumentos nas tarifas de energia elétrica, empresários de grande visão de futuro encontraram uma forma de fazer bons negócios em plena crise e estão apostando suas fichas em um novo mercado: o de energia solar, negócio este com grande perspectiva de crescimento em 2016.
O estudo "Além de grandes hidrelétricas: políticas para fontes renováveis de energia elétrica no Brasil", realizado pelo WWF-Brasil, aponta que o país tem capacidade para aumentar em 40% a produção de energia alternativa. O documento destaca que investimentos em energia eólica, solar, de biomassa e em Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCHs) podem suprir a demanda de eletricidade no país.
A energia total fornecida pelo Sol ao nosso planeta, durante um ano, equivale a aproximadamente 10.000 vezes a energia total consumida pela população mundial nesse mesmo período. Nabuo Tanaka, proprietário de uma agência espanhola produtora de energia, que anteriormente produzia eletricidade por meio de recursos não-renováveis e agora mudou a produção para energia alternativa, afirma que "o potencial da energia solar é enorme. A energia que a Terra recebe do Sol em uma hora equivale ao consumo médio anual. Investindo nessa tecnologia, em 2050 teremos condições de produzir entre 20% e 25% da eletricidade mundial a partir do sol".