Na criação de gado bovino, um dos fatores limitantes para o crescimento da produtividade é a variação na oferta de alimentos, ao longo do ano, tanto em termos de quantidade como de qualidade. Neste contexto, a silagem, como alimento volumoso estratégico, é essencial para o aumento da eficiência na pecuária
Uma boa alternativa para épocas de escassez de pasto, como costuma ocorrer agora, é o uso de silagem, já que é bem mais econômica do que a maioria dos suplementos usados na alimentação do gado. Para economizar ainda mais, a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) recomenda produzir a silagem com cereais de inverno.
Pesquisa realizada na Unesp de Botucatu, com colaboração do Campus de Jaboticabal, comprovou que cabras de baixa produção leiteira alimentadas com cana-de-açúcar, in natura, em época de escassez de alimentos, produzem tanto quanto as demais, alimentadas com silagem de milho.
Alternativas para a alimentação do gado de leite a pasto são a cana-de-açúcar misturada à uréia ou a silagem de milho. A produção das forrageiras é estacional, variando em quantidade e qualidade nas diferentes épocas do ano. Normalmente, é possível produzir forragem em boa quantidade durante seis meses, dependendo da distribuição das chuvas e da temperatura.
Novas alternativas visando melhorar a conversão dos alimentos ingeridos pelos bovinos em maior produtividade de leite e carne estão sendo desenvolvidas em diferentes regiões. Uma das opções é a produção de silo com girassol. A técnica é utilizada por pecuaristas em todo o país, principalmente em áreas e períodos do ano em que há ocorrência de fatores limitantes para o desenvolvimento de plantas forrageiras, como pouca umidade, baixa temperatura, pragas e pouca luminosidade.
Segundo um levantamento divulgado pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), a produção brasileira de grãos na safra 2012/2013 deve passar de 180,4 milhões de toneladas. O valor recorde representa um aumento de 8,6%, um acréscimo de 14,2 milhões de toneladas em relação à safra anterior.
Assim como as pesquisas estão avançadas no cultivo da soja transgênica, as do feijão estão no mesmo caminho. O Brasil é o maior produtor mundial deste grão e o principal objetivo dos estudos é encontrar uma variedade genética de feijão resistente ao déficit de água. A plantação é prejudicada quando sofre um período de duas a três semanas com pouco acesso à água. A meta é conseguir aumentar esse intervalo e evitar uma série de desastres durante as secas prolongadas.
Além de excelente fonte proteica, a soja atua na prevenção de várias doenças. Benefícios relacionados a sua ação antioxidante protegem o organismo contra danos celulares, que estão ligados ao desenvolvimento de cânceres. O consumo diário de 25 gramas do grão corresponde às necessidades do composto para se obter os efeitos considerados benéficos.
O subproduto da indústria do palmito pupunha já tem destino. Uma pesquisa realizada no Vale do Ribeira, sul do estado de São Paulo, conclui que o alimento é rico em proteínas para o gado. Bom para os dois "lados da moeda", pois auxilia na redução do descarte desse material no ambiente e ao mesmo tempo contribui para os pecuaristas comporem a dieta dos bovinos e bubalinos em época de escassez de pasto.
O milho é matéria-prima de inúmeros produtos, como bolos, pães, broas, entre outros. No Brasil, é um dos três cereais mais consumidos, e no seguimento de panificação, é mais utilizado do que se imagina. O produto aparece em cardápios como receitas que vão desde o tradicional bolo de fubá, passando pela broa airada e pães recheados, até requintadas sobremesas. Se na panificação o milho sempre esteve presente, na área de confeitaria ele começa a ser descoberto como componente de sobremesas sofisticadas