Para criar cabras, basicamente, você precisa de bons animais, instalações confortáveis que facilitem o manejo, e de boa alimentação para os animais, afirma Maria Pia Souza Lima Mattos de Paiva Guimarães, professora do Curso CPT Criação de Cabras Leiteiras - Instalações, Raças e Reprodução.
Apesar de não serem raças totalmente especializadas na produção de carne ou leite, as raças nativas de cabras como a Carindé, Marota, Moxotó, Graúna e Repartida merecem ser conservadas, selecionadas e utilizadas na caprinocultura, pois apresentam uma importante característica: a adaptabilidade ao ambiente em que se desenvolveram.
Indiscutivelmente a raça de cabra leiteira mais criada no mundo, é também destaque no Brasil. A cabra leiteira Saanen é destaque por precisar de um ambiente de manejo menos rústico para que a produção não seja comprometida. Essa raça tem origem na Suíça, no Cantão de Berna, particularmente no vale de Saanen. O valor econômico desses animais fez com que se espalhassem por diversos países.
A oferta de leite de cabra para o consumidor tem crescido muito nos últimos anos. A versatilidade de produtos contribui para que os criadores conquistassem o mercado. Dentre os alimentos oferecidos estão: leite integral pasteurizado e congelado, iogurte natural ou com frutas, queijos de diversos tipos, sorvetes, cosméticos, leite em pó e o leite UHT (longa vida). Entre estes, o iogurte possui vantagens como baixo custo de produção,
Pesquisa realizada na Unesp de Botucatu, com colaboração do Campus de Jaboticabal, comprovou que cabras de baixa produção leiteira alimentadas com cana-de-açúcar, in natura, em época de escassez de alimentos, produzem tanto quanto as demais, alimentadas com silagem de milho.
A escolha da raça é uma das questões mais importantes na implantação do capril. É um assunto estratégico, que deve ser estudado pois, após a formação de um plantel, qualquer mudança será lenta e custosa. Há três grupos básicos de raças, classificadas de acordo com sua aptidão: de corte, leiteira ou mista. As diferenças entre essas decorrem de fatores fisiológicos que determinam que algumas raças tendem a acumular menos carne, para poder converter o alimento que consomem em leite, e que, ao contrário, outras tendem a converter o alimento mais em musculatura, produzindo menos leite.
Registros apontaram que em 2014, os pecuaristas do Estado do Mato Grosso alcançaram uma produção de 3,63 arrobas por hectare, significativo aumento quando comparado com 2004, cuja produção foi de 2,15 arrobas por hectare. No total, o crescimento da produtividade pecuária do Estado, em 10 anos, foi de 68,8%.
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O Nordeste como um todo sempre se destacou pela criação de caprinos. No entanto, os pecuaristas se ocuparam com a produção de corte. O leite era considerado um produto secundário, usado principalmente para consumo interno. Não foi fácil convencê-los de que o produto poderia aumentar a renda nas pequenas propriedades.
O governo federal pode aumentar a quantidade de álcool anidro misturado à gasolina de 20% para 25%, de acordo com a declaração do ministro de Minas e Energia, Edison Lobão. O anúncio foi feito durante a cerimônia de entrega do navio Sérgio Buarque de Holanda à Transpetro, no Estaleiro Mauá, em Niterói (RJ).