A criação de frangos de corte tomou impulso, no Brasil, no final da década de 60. A partir daí, a avicultura se consolidou graças a fatores como o clima favorável à criação, a expansão da cultura da soja e do milho e a boa receptividade do consumidor ao produto.
Quem decide a melhor idade para se abater os frangos? Na prática, é o mercado consumidor quem informa ao abatedouro o tamanho da ave e o tipo de corte que ele deseja. Tudo é planejado em função dessa demanda. Segundo o Dr. Tadeu Cotta, professor do curso Produção de Frangos de Corte, elaborado pelo CPT - Centro de Produções Técnicas, "um frango já pode ser abatido a partir de 1 kg de peso vivo. Antes disso, ele ainda está muito pequeno. Mas não se deve abatê-lo muito grande, pois, quanto mais velho, pior a conversão alimentar. Dessa forma, o abate deve ser entre os 28 e os 42 dias de idade".
No Brasil, os rebanhos de corte contam com pastagens ricas em nutrientes para que seu desempenho produtivo seja potencializado. Graças às condições climáticas do país, uma grande variedade de forrageiras se desenvolvem muito bem nas mais diversas regiões do país. Em especial no período das chuvas, a qualidade e quantidade das pastagens supre as necessidades nutricionais do gado.
Com a entrada da Croácia no Bloco Europeu, quem saiu ganhando foi o Brasil. As exportação de carne de frango será acrescida de 4.766 toneladas e de peru, de 610 toneladas, com tarifa zero dentro do limite da cota. Já o açúcar será beneficiado com duas cotas, uma destinada aos produtores da Região Nordeste que terá um acréscimo de 78 mil toneladas. A outra cota é de 36 mil toneladas, volume que poderá ser utilizado pelo Brasil ou por qualquer país exportador de açúcar.
Um dos avanços técnicos da avicultura de corte é a possibilidade de se separar os frangos por sexo, com facilidade. Esse modo de criar machos separados das fêmeas é vantajoso sob vários aspectos. Ele ganha por oferecer frangos mais uniformes para o abate. Para o Dr. Tadeu Cotta, professor do curso Produção de Frangos de Corte, desenvolvido pelo CPT - Centro de Produções Técnicas, "ganha-se no manejo, com a melhor utilização das instalações e equipamentos e, também, com a utilização de rações específicas para cada sexo".
A rentabilidade e o sucesso da pecuária de corte dependem dos manejos reprodutivo e sanitário dos bovinos. Quando realizados com base em estratégias bem estruturadas, o pecuarista consegue maximizar o desempenho reprodutivo e produtivo rebanho. A escolha de touros férteis, por exemplo, melhora o padrão do rebanho por gerar crias com alto potencial reprodutivo.
A crise que bate à porta da economia mundial, aparentemente, não afetou nem a produção nem as exportações de frango no Brasil. Ao contrário, o setor cresce e registra lucro de US$ 5,380 milhões em 2011, contra US$ 4,371 bilhões em 2010. Isso representa uma alta de 23,1% em receita.
A criação de frango e galinha caipira vem crescendo muito no país. Esse crescimento se deve ao fato da carne dessas aves ser mais firme e saborosa que a do frango e galinha de granja, de forma que aguça os paladares dos consumidores e, consequentemente, aumenta as vendas no mercado.
Segundo dados do IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, no terceiro trimestre de 2015, cerca de 1,5 bilhão de frangos foram abatidos no Brasil. Ao contrário dos bovinos, que tiveram uma redução de 10,8% no mesmo período
Até o final de 2010, o Brasil passará a ser o maior exportador de frango do mundo. Essa é uma estimativa da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO), que aponta que, pela primeira vez neste ano, o país irá superar as vendas dos Estados Unidos. Para este ano, a forte demanda por frango no mundo fará com que a produção internacional aumente em 2%, chegando a 95,7 milhões de toneladas.