Segundo estimativas da Associação dos Produtores de Biodiesel do Brasil - Aprobio, haverá aumento de 25% da produção de biodiesel em 2015. Isso significa aquecimento da economia brasileira, podendo gerar mais emprego e renda
O processo de craqueamento de óleos vegetais é conhecido há muito tempo. A primeira vez que foi feito o craqueamento, ou pirólise, foi no século XIX. Especialmente como combustível, foram feitos estudos nas décadas de 1920 e 1930. Durante a Segunda Guerra Mundial, os chineses produziram combustível a partir do craqueamento do óleo de Tungue, um vegetal produzido em grande quantidade na China.
A estimativa do crescimento de biodiesel em 2010, no Brasil, promete ser 50% maior do que foi em 2009. Os dados são do Departamento de Agroenergia, ligado ao Ministério da Agricultura. Desde 1988, na primeira reunião, na cidade de Toronto, que originou o Protocolo de Kyoto, vários países se comprometeram a aumentar suas pesquisas e implantar mudanças para preservação e conservação do meio ambiente. O Brasil foi um deles e o início de 2008 foi marcado com a adição de 2% de biodiesel ao diesel mineral.
Especial - O que você sabe a respeito da produção de biodiesel? Que tal aprender um pouco sobre essa atividade e os benefícios em adotá-la para uso próprio? No Brasil, a pesquisa acerca do biodiesel é avançada. Com frequência, novos resultados são divulgados. Entre as matérias-primas já conhecidas estão a mamona, o dendê, o girassol e o pequi. Caso decida planejar a produção de biodiesel em sua fazenda, esse é o momento para começar.
A mudança no chamado "marco legal" do biocombustível pode aumentar a demanda por biodiesel em 130%. O pesquisador da Embrapa Soja, Décio Luiz Gazzoni, acredita que o governo federal pode elevar a mistura de biodiesel ao diesel comum, dobrando o percentual mínimo que hoje é de 5%.
Os testes com o Biodiesel B20, que contém 20% de biodiesel e 80% de diesel comum, foram concluídos. Os testes realizados pela Petrobras avaliaram a eficiência e o impacto ambiental gerado pela mistura de combustível, em comparação à que é atualmente comercializada no país.
A macaúba já é usada há um bom tempo para a fabricação de cosméticos, produtos de limpeza e até alimentos. Mas o seu grande potencial para a produção de biodiesel ainda é pouco explorado, se comparado a outras culturas usadas na cadeia produtiva.
A cada dia a frota de carros, caminhões e motos aumenta e a tendência é que continue crescendo. Além de exigir uma boa infraestrutura das cidades, isso gera uma preocupação mundial com a emissão de gases que causam o efeito estufa. Por isso, há necessidade do desenvolvimento das fontes de energia renováveis, ou biodiesel.
No relatório, publicado na última quinta-feira, 22, pela FAO - Agência para Agricultura e Alimentação, e IFAD - Fundo Internacional para o Desenvolvimento da Agricultura, ambos órgãos da ONU - Organização das Nações Unidas, foi relatado o interesse em usar o pinhão-manso na produção de biodiesel. As instituições apostam no potencial do vegetal para beneficiar agricultores de baixa renda, principalmente em regiões remotas e do semiárido de países em desenvolvimento.
Nos próximos três anos, a Embrapa Agroenergia, em parceria com oito unidades da Embrapa, bem como oito universidades brasileiras, estará envolvida em um projeto para o melhoramento do cultivo e do uso de palmeiras oleíferas na produção de biodiesel.