A pupunha é uma palmeira nativa da região Amazônica, consumida na forma de frutos ou palmito. Desenvolve-se em clima tropical, tem rápido crescimento e, quando adulta, pode atingir mais de 20 metros de altura em poucos anos. Por essa razão, é usada, também, como elemento ornamental. Nos últimos tempos, a importância dessa palmeira no Brasil cresceu consideravelmente, por ser uma excelente alternativa agrícola.
O subproduto da indústria do palmito pupunha já tem destino. Uma pesquisa realizada no Vale do Ribeira, sul do estado de São Paulo, conclui que o alimento é rico em proteínas para o gado. Bom para os dois "lados da moeda", pois auxilia na redução do descarte desse material no ambiente e ao mesmo tempo contribui para os pecuaristas comporem a dieta dos bovinos e bubalinos em época de escassez de pasto.
Nos próximos três anos, a Embrapa Agroenergia, em parceria com oito unidades da Embrapa, bem como oito universidades brasileiras, estará envolvida em um projeto para o melhoramento do cultivo e do uso de palmeiras oleíferas na produção de biodiesel.
A macaúba é uma palmeira nativa do Brasil, muito comum na floresta amazônica e nas áreas onde havia mata atlântica. Em Minas Gerais, ela está presente em todo o estado, sendo possível encontrá-la dando frutos no meio da mata, mesmo sem nenhum cuidado. Quando adubada e com água na quantidade certa, a planta apresenta uma boa produtividade.
O evento esportivo mundial, em 2014, poderá representar o primeiro passo firme da produção orgânica brasileira. Essa ideia positiva para a agricultura foi discutida na Semana Sebrae do Agronegócio. O encontro reuniu três importantes representantes do movimento dos produtores e defensores da agricultura sustentável no país, o ator Marcos Palmeira, proprietário da Fazenda Vale das Palmeiras, em Teresópolis, RJ, o agroempresário Joe do Valle, diretor da Fazenda Malunga, no Distrito Federal, e o agrônomo senegalês e criador da tecnologia social denominada Pais - Produção Agrícola Integrada Sustentável, Aly Ndiaye.
O cultivo de borracha natural, no Brasil, se apresenta como um bom negócio. O crescimento da indústria automobilística é um dos fatores que impulsionam esse mercado e elevam a demanda pelo produto no país. Nacionalmente, a produção cresceu mais de oito vezes, nos últimos dezoito anos, e chegou a 130 mil toneladas em 2010.
O governo de Minas Gerais aprovou a Lei nº 19.485/2011, chamada de Pró-Macaúba. Ela regula o cultivo, a extração, a comercialização e o consumo do coco macaúba e outras palmeiras oleaginosas. Esta é uma medida para incentivar a produção e a utilização da macaúba como matéria-prima para o biodiesel.
A macaúba já é usada há um bom tempo para a fabricação de cosméticos, produtos de limpeza e até alimentos. Mas o seu grande potencial para a produção de biodiesel ainda é pouco explorado, se comparado a outras culturas usadas na cadeia produtiva.
Uma planta muito comum em grande parte do Brasil pode se transformar na mais nova fonte de energia limpa para a aviação mundial. Como grandes empresas aéreas internacionais estão em busca de alternativas para o querosene que move as turbinas, a macaúba pode ser a solução