Para produzir biodiesel são apontadas, atualmente, várias oleaginosas. Dentre elas, o girassol tem posição de destaque, por apresentar teores de 40 a 54% de óleo vegetal. No caso da soja, esse percentual gira em torno de 20%. Além disso, a planta possui boas características agronômicas e facilidade de adaptação territorial.
Além de ser uma bela flor, usada na decoração e como presente, o girassol também é uma importante matéria-prima para a indústria de biodiesel, de óleo comestível e de ração animal. Não é por acaso que a produção cresce em todo o país.
A semente de girassol é rica principalmente em dois nutrientes muito importantes para o controle do colesterol no sangue, o ácido graxo poli-insaturado linoleico (ômega 6) e o monoinsaturado oleico (ômega 9). Esses nutrientes são chamados de essenciais, pois não são sintetizados no organismo humano. Assim, devemos retirá-los dos alimentos.
Novas alternativas visando melhorar a conversão dos alimentos ingeridos pelos bovinos em maior produtividade de leite e carne estão sendo desenvolvidas em diferentes regiões. Uma das opções é a produção de silo com girassol. A técnica é utilizada por pecuaristas em todo o país, principalmente em áreas e períodos do ano em que há ocorrência de fatores limitantes para o desenvolvimento de plantas forrageiras, como pouca umidade, baixa temperatura, pragas e pouca luminosidade.
O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) divulgou o zoneamento agrícola com as características climáticas ideais para o cultivo de girassol em sete estados, do milho em 17 regiões diferentes e do sorgo em outros sete estados. O levantamento é válido para a safra 2012/2013.
A Embrapa Meio-Norte, através do projeto Transferência de Tecnologias e Comunicação para a Produção Sustentável do Girassol no Semiárido Brasileiro, começa este ano a incentivar e consolidar a cultura no estado do Piauí. A iniciativa visa oferecer mais uma alternativa para a produção de biocombustível.
As culturas mais indicadas para o programa de rotação são amendoim, girassol e milho, pois alcançam bons preços no mercado. O produtor de algodão precisa estar bem atento ao manejo e aos controles preventivos. A maioria das doenças não tem controle curativo e, dependendo do patógeno, as perdas podem chegar a mais de 80%. Grande parte dos que afetam a cultura não é sensível aos produtos químicos ou aos outros tipos de medida curativa.
É bem conhecido o fato de que as frituras em óleo comum, o óleo de soja, traz grandes riscos ao coração e aos vasos sanguíneos por conter grandes quantidades de gorduras saturadas. No entanto, um estudo recente realizado na Universidade Autônoma de Madrid não encontrou relação entre essas gorduras e o azeite e o óleo de girassol. Ou seja, fritar no óleo de oliva ou no de girassol não traria nenhum risco cardíaco.
Várias pesquisas têm procurado alternativas para a produção de biodiesel. Atualmente, o pinhão-manso e a semente de girassol são os principais produtos usados para a fabricação de combustível renovável. Mas, a Embrapa Algodão conseguiu desenvolver uma nova cultivar de amendoim adequado à produção de biodiesel.
Lançado na última semana, o Programa de Produção Sustentável de Óleo de Palma no Brasil, já é bastante comentado no setor agropecuário brasileiro. O objetivo do programa é a multiplicação da cultura no país, uma vez que 90% da planta é produzida no Pará e o zoneamento agrícola, elaborado pelo Ministério da Agricultura, mostra que o Brasil tem, no mínimo, 29 milhões de hectares disponíveis onde a palma poderia ser usada com eficiência, na região amazônica.