Os cogumelos sempre foram apreciados por seu valor gastronômico, nutricional e medicinal. Atualmente, o mercado nacional está em alta, graças aos avanços tecnológicos, que aprimoraram a qualidade, a produtividade e o custo de produção dos cogumelos. O aumento no consumo de cogumelos fez com que o mercado nacional se especializasse e novas variedades passaram a ser produzidas para atender à grande demanda.
Nem todos os cogumelos são comestíveis, alguns são tóxicos e outros letais. O cogumelo Lepiota, da ordem Agaricales, apresenta substâncias altamente tóxicas, conhecidas como amanitinas. Algumas espécies de cogumelo, como Amanita verna, Lepiota castanea, Clitocybe dealbata e Cortinaruius gentilis, contêm amatoxinas, muscarinas ou orelaninas e podem ser fatais.
O cogumelo Agaricus blazei, chamado popularmente de cogumelo do sol, é conhecido por suas propriedades medicinais. Com ocorrência natural nas áreas serranas da Mata Atlântica do sul do estado de São Paulo, seu cultivo é realizado com sucesso no Brasil. Cogumelos são utilizados há tempos com finalidades medicinais para combater hemorragias, cólicas, asma, entre outras enfermidades.
Em sopas, em caldos, em refogados, em saladas e em legumes são as formas mais comuns de utilização do cogumelo na alimentação humana. Explorados em grande quantidade há tempos pela culinária oriental, os cogumelos, atualmente, têm caído no gosto e no paladar dos brasileiros, o que tem proporcionado grande aumento de sua produção no País. O resultado? Aumento de 10%, segundo a Associação Nacional de Produtores de Cogumelos (ANPC), da demanda das variedades in natura.
Os cogumelos comestíveis, apreciados em muitas dietas europeias e orientais, têm apresentado sua importância pelo fato de possibilitar a reciclagem econômica de resíduos agrícolas e agroindustriais. Por outro lado, considerando o elevado conteúdo proteico dos cogumelos, seu cultivo tem sido apontado como uma alternativa para incrementar a oferta de proteína aos países em desenvolvimento e com alto índice de desnutrição.
O mercado de cogumelos comestíveis é pouco explorado e está em forte expansão. Estima-se que o primeiro cultivo intencional de cogumelos comestíveis tenha ocorrido por volta do século VI. Conhecidos desde a Antiguidade, esses fungos eram usados na alimentação e também em tratamento terapêuticos.
Existem muitos modelos de estufas atualmente em uso, mas os mais comuns e recomendados para a horticultura orgânica são os de arco, de capela e geminada. O modelo em arco, como o nome sugere, é composto por arcos, de diâmetro e altura variáveis, geralmente fixados em um suporte, que poderá ser de diferentes materiais, como troncos de eucalipto, madeira aparelhada, vigas de metal ou postes de concreto.
O cultivo de tomate em estufas é uma atividade relativamente nova no Brasil, mas encontra-se em franca expansão, sobretudo nos Estados do Sudeste e Sul. Este modo de produção necessita de cultivares bem adaptadas e que proporcionem o máximo rendimento de produtos de elevado padrão de qualidade. Embora o número de cultivares ainda seja limitada, o tomate, ao lado do pimentão, é a espécie que tem mostrado crescimento mais consistente e uma das alternativas mais rentáveis do setor.
As plantas desenvolvem-se melhor em determinadas temperaturas. Estufas são utilizadas quando o objetivo é aquecer o ambiente. O frio pode causar má germinação da semente, além de má absorção de nutrientes, pois o sistema radicular paralisa sua atividade, provocando abortamento de flores e crescimento lento. A umidade relativa do ar baixa é um fator que pode contribuir para a desidratação das plantas, levando à necessidade de uma irrigação mais eficiente.
Os cogumelos comestíveis, dentre eles o shiitake, sempre foram apreciados por seu valor gastronômico e nutricional. Entretanto, sua importância vem aumentando em função de um mercado em contínuo crescimento. Os rápidos avanços tecnológicos propiciaram uma melhora na qualidade, a produtividade e o baixo custo de produção também instigam esse negócio. Além disso, são ilimitadas as opções de espécies que podem ser cultivadas e utilizadas na alimentação, como nutracêuticos e até em fitoproteção, que induz resistência a fitopatógenos.