O milho é um produto que, como qualquer outro, apresenta suas peculiaridades. Inclusive, no que diz respeito a seu plantio. Fatores ambientais, como o déficit hídrico, a temperatura e a luminosidade afetam o crescimento e a produção do milho. Esse fato faz com que a época de plantio seja um dos fatores mais importantes a serem observados pelo agricultor, em quase todo o território nacional, principalmente nas regiões de alta latitude ou altitude.
O tomateiro se desenvolve bem em regiões de clima temperado, tropical de altitude e subtropical. Por isso, sua produção é realizada em diversas regiões do mundo. A temperatura média no período de cultivo deve ser de 21ºC, no entanto, a planta tolera uma faixa de 10 a 34ºC. Se a temperatura noturna for baixa, ao redor de 14ºC, pode ocorrer uma boa produção, mesmo se a diurna for alta. Isso possibilita o plantio em regiões semi áridas, com a vantagem de reduzir a necessidade de controle preventivo de doenças.
Afonso Peche, professor do Curso a Distância CPT Plantio Direto, constituído de Livro+DVD, contextualiza que o plantio direto consiste em cultivar o solo sem realizar as conhecidas operações de plantio convencional, tendo como principal objetivo a conservação dos solos. Este sistema tem várias vantagens, como controle da erosão e melhoria das condições de temperatura e umidade favorecendo o desenvolvimento das culturas.
A hidroponia é uma atividade recente no Brasil, que já se destaca como uma das grandes revelações dos meios produtivos. No início, a técnica privilegiava o plantio do alface, relegando as outras culturas a plantações experimentais. O cultivo de tomates em sistema hidropônico, entra nesse contexto com grandes perspectivas de lucro para o produtor rural.
Entre os dias 28 e 30 de novembro acontece, em Goiânia, o 6º Congresso Brasileiro de Tomate Industrial. Com o tema ?Inovações no processamento e na mecanização do tomate industrial?, o evento discutirá os avanços tecnológicos e científicos da cultura, que representou mais de 80% da produção nacional do fruto.
Tomate Intense é o nome da hortaliça que pretende revolucionar o mercado. O produto foi desenvolvido pela empresa alemã Bayer CropScience e tem até 70% menos água do que as variedades tradicionais. O produto foi resultado de anos de pesquisa e de melhoramento genético.
Pesquisadores da Universidade Federal de Viçosa (UFV), na Zona da Mata Mineira, desenvolveram uma nova técnica que promete triplicar a produtividade do tomate, sem o uso de insumos e sem aumentar a área plantada. O Sistema Viçosa, como é chamada a nova técnica, é fruto de um trabalho de 10 anos de pesquisas e já está sendo testado em propriedades da região.
O cultivo de tomate em estufas é uma atividade relativamente nova no Brasil, mas encontra-se em franca expansão, sobretudo nos Estados do Sudeste e Sul. Este modo de produção necessita de cultivares bem adaptadas e que proporcionem o máximo rendimento de produtos de elevado padrão de qualidade. Embora o número de cultivares ainda seja limitada, o tomate, ao lado do pimentão, é a espécie que tem mostrado crescimento mais consistente e uma das alternativas mais rentáveis do setor.
O Tomatec, desenvolvido pela Embrapa Solos, foi implantado no Sítio Rio Negro, em São Sebastião do Alto, RJ. A nova tecnologia, lançada esta semana, permite produzir tomates livres de agrotóxicos. De acordo com o engenheiro agrônomo da Embrapa, José Reinaldo Macedo, o tomatec pode ser usado com qualquer variedade de tomate. Consiste no ensacamento das pencas para que o fruto não se contamine por pragas nem resíduos de agrotóxicos.
A demanda pelo tomate orgânico tem crescido bastante por causa da preocupação com a contaminação por fertilizantes. Mas, o cultivo do fruto por meio de técnicas tradicionais ainda é grande. Só o Rio de Janeiro produz mais de 75 mil toneladas de tomate, de acordo com a Empresa de Assistência Técnica e Extensão rural do Estado (Emater-Rio). Esta quantidade movimenta mais de R$ 73 milhões apenas no Ceasa do Rio.