O milho é um produto que, como qualquer outro, apresenta suas peculiaridades. Inclusive, no que diz respeito a seu plantio. Fatores ambientais, como o déficit hídrico, a temperatura e a luminosidade afetam o crescimento e a produção do milho. Esse fato faz com que a época de plantio seja um dos fatores mais importantes a serem observados pelo agricultor, em quase todo o território nacional, principalmente nas regiões de alta latitude ou altitude.
Afonso Peche, professor do Curso a Distância CPT Plantio Direto, constituído de Livro+DVD, contextualiza que o plantio direto consiste em cultivar o solo sem realizar as conhecidas operações de plantio convencional, tendo como principal objetivo a conservação dos solos. Este sistema tem várias vantagens, como controle da erosão e melhoria das condições de temperatura e umidade favorecendo o desenvolvimento das culturas.
O Brasil herdou as técnicas de cultivo europeias depois de um longo período como colônia portuguesa. Na Europa, é comum o uso da aração, que consiste em revolver a terra para o plantio. Isso é feito para renovar o solo depois de um longo tempo de geada. Se por lá esta era a forma mais adequada, por aqui ela não deu muito certo. Mas, demorou bastante tempo até se descobrir isso.
Uma pesquisa que teve início em uma universidade da Inglaterra promete uma grande repercussão no Brasil. Dono da primeira usina de biodiesel autorizada pelo governo, o pesquisador Artur Augusto Alves é o responsável por trazer a novidade para o país. Os resultados dos estudos mostram que o óleo extraído do quiabo além de ter uma excelente qualidade, tem um rendimento que pode chegar a 1500 quilos por hectare.
A hidroponia é uma atividade recente no Brasil, que já se destaca como uma das grandes revelações dos meios produtivos. No início, a técnica privilegiava o plantio do alface, relegando as outras culturas a plantações experimentais. O cultivo de tomates em sistema hidropônico, entra nesse contexto com grandes perspectivas de lucro para o produtor rural.
O cultivo de coco é uma atividade tradicional no Brasil, porém está passando por mudanças. A tendência é deixar de utilizá-lo como monocultura e passar a fazer um plantio integrado. Por isso, estão sendo desenvolvidas pesquisas na Embrapa Tabuleiros Costeiros, utilizando a coconicultura juntamente com culturas alimentares, que, segundo os pesquisadores, têm obtido resultados promissores. Nos estudos, o plantio do coqueiro foi feito em consórcio com culturas como milho, feijão, mandioca e a glicirídia, uma planta que atua como cerca viva, além de servir de alimento para o gado e adubo para a plantação.
Entre as práticas e técnicas que permitem o uso do solo, durante um grande período de tempo, com alta taxa de produtividade, estão o plantio direto, a utilização de plantas de cobertura, como leguminosas e gramíneas, o consórcio e a rotação de culturas, assim como a aplicação de corretivos e fertilizantes. Esses fatores devem estar alinhados às leis ambientais, à necessidade de aumentar a renda familiar e de evitar as queimadas.
De fácil adaptação, a mandioca é cultivada em todos os estados brasileiros. O que limita seu cultivo é o frio, sendo desaconselhado o plantio a mais de mil metros de altitude. A temperatura no ciclo vegetativo, isto é, nos seis a oito meses após o plantio, deve ser superior a 20ºC. No caso de temperaturas elevadas, a brotação das raízes e o tamanho das folhas são afetados.
A operação de plantio é, provavelmente, a mais importante. O primeiro cuidado é com o período da plantação dos pés de morango. Esse deve ocorre entre os meses de fevereiro e maio, porque é durante esse tempo, de dias mais curtos e temperaturas mais baixas, que a planta tem seu florescimento estimulado.
A Confederação Nacional da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) realiza um seminário no próximo dia 31 de julho, às 8 horas, na sede da instituição, para discutir o plantio de eucalipto no país. A planta possui grande importância comercial, com alta produtividade e grande aplicação em diversos setores da economia. O evento conta com a participação do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa).