O Mapa, em ação conjunta com a Embrapa, discute até o fim desta semana projetos sobre o desenvolvimento de pesquisas para o controle da ferrugem da cana-de-açúcar. O assunto está em voga pela detecção e alastramento, no final do ano passado, da doença em canaviais de São Paulo e em outras regiões.
Pesquisadores brasileiros estudam meios para gerar um novo tipo de cana. A ideia é que a planta tenha mais fibra e menos sacarose, o que propiciará a produção de etanol celulósico. O desafio biotecnológico ainda não está no campo, mas já é conhecido como cana-energia.
A agricultura terá gastos reduzidos no plantio de milho, cana-de-açúcar, arroz e trigo. O responsável é o emprego de tecnologia à base de inoculante, que são bactérias que fixam nitrogênio no solo. Na produção de soja, esse produto já é utilizado com grande eficiência desde a década de 70.
Especial - A produção das forrageiras é estacional. Geralmente, é possível produzir boa quantidade de forragem durante seis meses do ano... E mais: assista o vídeo e conheça as vantagens de utilizar a cana-de-açúcar misturada à ureia
Quem produz cana-de-açúcar ganhou mais uma possibilidade de lucro. A construção civil está usando açúcar refinado, o mesmo produto usado para adoçar o cafezinho, para reparar problemas como micro-rachaduras e fissuras do concreto exposto a altas temperaturas.
Cientistas da Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinária do campus de Jaboticabal, no interior de São Paulo, concluíram que cobrir o solo com palha de cana-de-açúcar reduz a liberação de 20% de gás carbônico na atmosfera. Uma vez que o solo fica sem a proteção natural, o estoque de carbono se espalha com mais facilidade.
Não conseguimos imaginar o mundo sem o plástico. Ele está presente em todos os momentos da nossa vida. É matéria-prima para a fabricação de vários objetos como sacolas, vasos, embalagens, bijuterias, roupas, sapatos, entre outros. O plástico convencional é produzido com petróleo, que além da alta taxa de poluição, é uma fonte que está se esgotando.
A primeira geração de mudas de cana-de-açúcar transgênica é tolerante à seca e foi desenvolvida pela Embrapa Agroenergia. O gene DREB2A foi selecionado em laboratório. Nos próximos três meses, as plantas passarão por processo de multiplicação e avaliação. Depois disso, as que apresentarem bom desempenho agronômico e em relação às características poderão passar para a análise de campo e aprovação junto ao Comitê Técnico Nacional de Biossegurança (CTNBio). Para chegar à cana transgênica, as pesquisas começaram em 2008. Além da Embrapa Agroenergia, a Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia também faz parte do estudo. Os laboratórios desta possuem a certificação exigida pelo CTNBio para estudar organismos modificados geneticamente.
Uma pesquisa da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq) da Universidade de São Paulo (USP) pretende mapear os microrganismos que vivem nos solos cultivados com cana-de-açúcar no estado. São Paulo já possui mapeamentos direcionados para as condições físicas e climáticas, mas essa é a primeira vez que se procura conhecer a diversidade microbiana do solo. Essas informações são importantes, uma vez que diversos microrganismos do solo ajudam a combater as pragas, sobretudo da cana, que é a cultura de maior importância no estado. O projeto recebe o apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp), no âmbito do Programa de Pesquisa em Bioenergia (BIOEN).
A Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE) diz que a grande demanda por açúcar deve sustentar os preços em alta a médio prazo. Para a instituição, devem ter apenas algumas pequenas oscilações nos preços por causa dos ciclos produtivos asiáticos. O relatório foi feito em parceria com a Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO).