O cultivo de tomate em estufas é uma atividade relativamente nova no Brasil, mas encontra-se em franca expansão, sobretudo nos Estados do Sudeste e Sul. Este modo de produção necessita de cultivares bem adaptadas e que proporcionem o máximo rendimento de produtos de elevado padrão de qualidade. Embora o número de cultivares ainda seja limitada, o tomate, ao lado do pimentão, é a espécie que tem mostrado crescimento mais consistente e uma das alternativas mais rentáveis do setor.
O cultivo hidropônico de plantas agrega cultivares que se desenvolvem sem a utilização de solo e são alimentados por meio de uma solução nutritiva. Entre os diversos sistemas hidropônicos, como cultivo em cascalho, argila expandida, areia e lã mineral, o mais conhecido é o que utiliza água. Esse tipo de produção é classificado como fechado, pois a solução nutritiva é bombeada para os canais de cultivo e, após a irrigação das plantas, é drenada de volta para o reservatório.
A hidroponia é uma atividade recente no Brasil, que já se destaca como uma das grandes revelações dos meios produtivos. No início, a técnica privilegiava o plantio do alface, relegando as outras culturas a plantações experimentais. O cultivo de tomates em sistema hidropônico, entra nesse contexto com grandes perspectivas de lucro para o produtor rural.
O tomateiro se desenvolve bem em regiões de clima temperado, tropical de altitude e subtropical. Por isso, sua produção é realizada em diversas regiões do mundo. A temperatura média no período de cultivo deve ser de 21ºC, no entanto, a planta tolera uma faixa de 10 a 34ºC. Se a temperatura noturna for baixa, ao redor de 14ºC, pode ocorrer uma boa produção, mesmo se a diurna for alta. Isso possibilita o plantio em regiões semi áridas, com a vantagem de reduzir a necessidade de controle preventivo de doenças.
Especial - A denominação estufa ou abrigo é utilizada quando o objetivo é o aquecimento do ambiente. Essa técnica é importante, porque algumas plantas se desenvolvem... E mais: No vídeo, veja como você pode trabalhar com o cultivo de estufas.
As plantas desenvolvem-se melhor em determinadas temperaturas. Estufas são utilizadas quando o objetivo é aquecer o ambiente. O frio pode causar má germinação da semente, além de má absorção de nutrientes, pois o sistema radicular paralisa sua atividade, provocando abortamento de flores e crescimento lento. A umidade relativa do ar baixa é um fator que pode contribuir para a desidratação das plantas, levando à necessidade de uma irrigação mais eficiente.
A demanda pelo tomate orgânico tem crescido bastante por causa da preocupação com a contaminação por fertilizantes. Mas, o cultivo do fruto por meio de técnicas tradicionais ainda é grande. Só o Rio de Janeiro produz mais de 75 mil toneladas de tomate, de acordo com a Empresa de Assistência Técnica e Extensão rural do Estado (Emater-Rio). Esta quantidade movimenta mais de R$ 73 milhões apenas no Ceasa do Rio.
Entre os dias 28 e 30 de novembro acontece, em Goiânia, o 6º Congresso Brasileiro de Tomate Industrial. Com o tema ?Inovações no processamento e na mecanização do tomate industrial?, o evento discutirá os avanços tecnológicos e científicos da cultura, que representou mais de 80% da produção nacional do fruto.
Existem muitos modelos de estufas atualmente em uso, mas os mais comuns e recomendados para a horticultura orgânica são os de arco, de capela e geminada. O modelo em arco, como o nome sugere, é composto por arcos, de diâmetro e altura variáveis, geralmente fixados em um suporte, que poderá ser de diferentes materiais, como troncos de eucalipto, madeira aparelhada, vigas de metal ou postes de concreto.
Tomate Intense é o nome da hortaliça que pretende revolucionar o mercado. O produto foi desenvolvido pela empresa alemã Bayer CropScience e tem até 70% menos água do que as variedades tradicionais. O produto foi resultado de anos de pesquisa e de melhoramento genético.