Comparado ao mercado do café comum, o café conhecido como especial vem se destacando, no Brasil, principalmente quanto ao consumo. Pesquisas recentes comprovam que a demanda pelos grãos especiais de café cresce por volta de 15% ao ano, em especial no exterior. Já o café commodity tem um crescimento de apenas 2%. O segmento abrange cerca de 12% do mercado internacional da bebida.
Hoje, dia 14 de abril de 2015, o mundo todo comemora o Dia Internacional do Café. E o Brasil tem um motivo especial para a comemoração, pois é um dos maiores produtores mundiais da bebida e, certamente, será um dos seus maiores consumidores. Esse quadro está diretamente relacionado ao clima e solo do nosso país, que propiciam a produção de grãos de café
Durante muito tempo, o café foi o principal produto agrícola do Brasil, chegando a abastecer mais da metade dos estoques mundiais. Ele perdeu espaço para outros produtos, como a soja e o açúcar, mas continua sendo o preferido dos brasileiros. Além de ser uma bebida com sabor único, o café traz grandes benefícios à saúde e também pode ser usado no preparo de diversas receitas.
A Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) patenteou uma técnica para desenvolver o uso de variedades geneticamente modificadas no cultivo do café. A nova tecnologia permite que um novo gene se manifeste apenas no endosperma, que é a região responsável pela nutrição da planta. Assim, é possível alterar características específicas, como sabor, aroma e textura.
Todos os anos, a data 14 de abril nos remete à celebração. Afinal é o Dia Internacional do Café - uma das bebidas mais consumidas no mundo. No Brasil, segundo a ABIC - Associação Brasileira da Indústria do Café, a bebida é consumida por 9 entre 10 brasileiros com mais de 15 anos
Já foi o tempo em que tomar café na xícara de porcelana era um hábito comum. Agora o café quentinho é servido na casquinha. Isso mesmo! A inovadora ideia partiu de David Levinrad, barista e proprietário da The Grind Coffee Company, localizado em Johanesburgo (África do Sul).
O cultivo hidropônico de plantas agrega cultivares que se desenvolvem sem a utilização de solo e são alimentados por meio de uma solução nutritiva. Entre os diversos sistemas hidropônicos, como cultivo em cascalho, argila expandida, areia e lã mineral, o mais conhecido é o que utiliza água. Esse tipo de produção é classificado como fechado, pois a solução nutritiva é bombeada para os canais de cultivo e, após a irrigação das plantas, é drenada de volta para o reservatório.
Pesquisadores do Departamento de Engenharia Agrícola da Universidade Federal de Viçosa, uma das maiores instituições de ensino, pesquisa e extensão do país, orientados pelo professor Mauri Martins Teixeira, desenvolveram no laboratório de engenharia agrícola, da própria UFV, uma colhedora de café revolucionária que atenderá plantações com 50% de declividade. As colhedoras até então desenvolvidas só conseguem trabalhar em terrenos com até 10% de inclinação, inviáveis para as montanhas de Minas Gerais.
Segundo Andrea Illy, executivo-chefe da torrefadora Illy Café, a cada ano, o consumo mundial da bebida cresce em torno de 1,5%. Brasil e Vietnã devem aumentar em 76,6 milhões de sacas até 2030. Uma ótima projeção para os cafeicultores brasileiros e vietnamitas.
Foi divulgado nesta sexta-feira, dia 23, o resultado da avaliação feita pela INTL FCStone sobre a previsão nacional de produção de café para os anos 2016/2017. De acordo os números, são esperados 52,8 milhões de sacas de 60 quilos de Arábica (43,2 milhões) e Robusta (9,6 milhões). Tamanho crescimento se justifica, principalmente, devido ao fato de em 2014 milhares de pés de café terem sido podados devido à seca. Com as chuvas no período certo em 2015, os cafezais encontraram boas condições de crescimento ano passado, com excelente colheita este ano.
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