Apesar de ainda insuficiente para atender a demanda da região, que chega a um consumo de 150 mil toneladas por ano, a criação de peixes no Amazonas aumentou mais de 50% nos últimos cinco anos. Negócio em plena expansão, é comum verificar propriedades, antes dedicadas à criação de gado de leite, migrando para a piscicultura, principalmente para a criação do Tambaqui, espécie altamente apreciadas por sua carne firme, de excelente sabor e por sua grande habilidade de ganho de peso, rusticidade e adaptabilidade a viveiros.
Entre as espécies nativas adequadas à pesca esportiva, o pacu e o tambaqui apresentam maior potencial para a piscicultura, pois são peixes brigadores. Inclusive, já existe o hábito de pescá-los nos locais de origem, onde são consumidos em larga escala
O projeto Aquabrasil, coordenado pela Embrapa, pesquisa formas sustentáveis de conduzir uma criação de peixes tambaqui, espécie que ocupa o primeiro lugar entre as cultivadas na Amazônia e terceiro lugar no Brasil. As tecnologias que estão sendo desenvolvidas visam a melhoria do desempenho zootécnico por meio do melhoramento genético da espécie e o desenvolvimento de rações que atendam às exigências nutricionais utilizando ingrediente alternativos.
O consumo de peixes é crescente no Brasil e a produção em cativeiro no Estado de Rondônia sobre em ritmo acelerado. Em 2013, por exemplo, o Estado ocupava o 6º lugar entre os maiores criadores de peixes em cativeiro do país. Um ano depois, em 2014, já ocupava o 3º lugar no ranking nacional.
A piscicultura, no Brasil, está investindo no cultivo de peixes nativos. Dentre eles, o tambaqui, peixe tradicionalmente consumido pela população da região Amazônica. Por ter carne saborosa, faz parte dos pratos típicos brasileiros e está ganhando o mercado internacional. É também muito procurado por donos de pesgue-pague.
Ensopado, grelhado e até cru, o robalo, um dos peixes mais cobiçados do Brasil, está inserido nas pequisas das universidades dos estados do sul. Os estudos, que começaram há dez anos, buscam tecnologias para a criação de peixes marinhos em cativeiro. Em São Paulo, maior metrópole brasileira, é onde se vende mais robalo. O animal é nobre, de carne clara, com pouca
Para que a criação de cutia seja rentável, é necessário aumentar o número de animais abrigados em uma área, o que requer certo nível de adaptação ao cativeiro, pois esses são animais solitários, que só se encontram para a reprodução. A carne de cutia é tão apreciada quanto a da paca, mais procurada no mercado de carnes exóticas.
A demanda por consumo de pescado está em alta e o incentivo para o negócio já começa a ser discutido nesta sexta-feira, 14. O estímulo é para a produção em cativeiro, pois essa ainda é pequena em muitas regiões brasileiras, como é o caso do estado mineiro.
Tanques-rede são gaiolas construídas com armação galvanizada e laterais cercadas por telas especiais, de arame revestido com plástico de alta aderência. Esses podem ser colocados dentro de represas ou rios. Os peixes são mantidos no interior dessas gaiolas durante todo o período recomendado para a espécie cultivada. Como nos tanques-rede é possível fazer o cultivo em alta densidade, eles são mais utilizados para a criação de tilápias e de surubins.
Especial - Todos os animais que vivem em cativeiro precisam de boas instalações, que imitem o habitat natural e que garantam sua sobrevivência... E mais: vídeo mostrando as instalações para criar serpentes.