Há uma nova máquina agrícola no mercado, o Deuterium, um trator com consciência ambiental. Desenvolvida por um designer industrial indiano, o nome foi inspirado na metáfora da água pesada, ou deuterada, isto é, no óxido de deutério. Esse é quimicamente semelhante à água normal, H2O, porém com átomos de hidrogênio mais pesados, chamados de deutérios.
O crescimento nas vendas de máquinas agrícolas está aquecendo o setor de mecanização. Indústrias estão voltando a funcionar e é uma oportunidade e tanto para quem perdeu o emprego na última crise. A atividade ganhou investimentos por conta da contínua expansão da produção de grãos brasileira.
O óleo essencial extraído da borra do café é mais uma matéria-prima viável para a produção de biodiesel. O estudo foi realizado pelo Programa de Interunidade de Pós-graduação em Energia da USP - Universidade de São Paulo. Os resultados da pesquisa recomendam a produção em pequenas comunidades, com o objetivo de abastecimento de tratores e máquinas agrícolas.
De acordo com informações do Balanço Energético Nacional 2012 (BEN), realizado pela Empresa Brasileira de Pesquisa Energética (EPE), as fontes renováveis de energia representam 88,8% da matriz energética brasileira.
Durante reunião com jornalistas na 18ª Feira Internacional da Cadeia Produtiva da Carne (Feicorte), a Associação dos Profissionais da Pecuária Sustentável (APPS) e a Scot Consultoria defenderam que a pecuária está cada vez mais sustentável. Para eles, a atividade não é mais tão prejudicial ao ambiente, como defendem muitas organizações ambientalistas.
Os produtores de suíno têm muito que comemorar. A grande demanda da carne de porco no mercado tem feito o preço do quilo aumentar, em contrapartida, o preço médio das rações tem diminuído. Para atender a demanda do mercado, os produtores têm abatido os animais antes do tempo previsto. De acordo com um levantamento da Associação Paulista, os porcos têm sido abatidos com 88 quilos em média, sendo normal abatê-los somente quando atingem 100 quilos.
A 18ª Feira Internacional de Tecnologia em Ação - Agrishow, maior feira agrícola do país, que está acontecendo em São Paulo toda esta semana, está repleta de novidades tecnológicas para a agricultura de precisão. Um exemplo são os mecanismos de monitoramento a distância, sem que o produtor necessite estar no campo.
A empresa de consultoria em agronegócio Céleres divulgou que o cultivo de variedades transgênicas deve aumentar 12,3% na safra 2012/2013 em comparação com a anterior. A área plantada com sementes geneticamente modificadas deve chegar a 36,6 milhões de hectares no Brasil, em torno de 4 milhões de novos hectares plantados com transgênicos. Segundo a instituição, a soja continuará a ser o principal produto a adotar a biotecnologia, representando 88,1% da área plantada com sementes transgênicas, aproximadamente 23,9 milhões de hectares. A área plantada com algodão deve ter em torno de 50% de sementes transgênicas, o equivalente a cerca de 546 mil hectares. Nas lavouras de milho, cada vez mais, estão sendo usadas sementes geneticamente modificadas. No cultivo do milho safrinha, houve uma participação de 87,8% das lavouras, cerca de 6,9 milhões de hectares. Já na próxima safra, a área com transgênicos deve ser de 62,6% do total, cerca de 5,2 milhões de hectares. O engenheiro agrônomo Anderson Galvão, sócio-diretor da Céleres, acredita que o crescimento considerável da adoção de biotecnologia se deve ao aumento de novas variedades disponíveis no mercado, adaptadas às diversas áreas de cultivo do Brasil. Ele afirma que os agricultores têm justificado a escolha das sementes principalmente pelos muitos benefícios diretos e indiretos que elas oferecem.
De janeiro a novembro desse ano, a soja e o milho continuaram sendo os principais produtos exportados pelo agronegócio brasileiro. As exportações dos produtos do complexo soja cresceram 11%, passando para US$ 25,5 bilhões e a do milho aumentou 87%, para US$ 4,5 bilhões, em comparação ao mesmo período do ano passado.
Os bons resultados do agronegócio em 2012 refletiram no setor de máquinas agrícolas. De acordo com a Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), a venda de máquinas usadas na agropecuária cresceu 6,2% no ano, em relação à 2011.