As pimentas, com seus diversos tipos e variedades, constituem um grupo de espécies botânicas com características próprias, que produzem frutos geralmente com sabor picante, embora existam pimentas-doces. Além da variedade de tipos, a pimenta também apresenta uma variedade de usos, que vão do preparo de molhos, temperos, geleias, até o preparo de remédios, pimenta seca desidratada, entre outros, quem nos ensina sobre essas delicias é a professora Roseane Mendonça do Curso CPT de Produção e Processamento de Pimenta.
A pimenta é bem conhecida pelos brasileiros, em geral pelo gosto picante, para ser usada como tempero e ingrediente de diversos pratos. Mas, um casal do Espírito Santo resolveu aproveitar todo o potencial que o fruto oferece, transformando-o em sobremesa.
O uso da pimenta já é bem popular como condimento, molhos ou ingrediente de diversos pratos, inclusive de doces. Ela é consumida in natura ou em conservas, nas quais a cor vermelha e o aroma intenso chamam a atenção. Além de saborosas, as pimentas também são muito nutritivas e ricas em vitaminas A, B, C, aminoácidos, ferro e magnésio.
A Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) lançou recentemente três novas variedades de pimenta: a BRS Mari (oriunda da dedo-de-moça), a BRS Moema (do tipo biquinho) e a BRS Seriema (do tipo bode). A primeira possui mais capsaicina, substância que confere o ardor, a segunda não é picante, pertencente ao grupo das pimentas-de-cheiro, e a terceira é indicada para o consumo direto ou em conservas, pois tem o sabor mais realçado.
O Pará produz, sozinho, cerca de 80% da pimenta-do-reino de todo o Brasil, que é um dos maiores produtores mundiais. Um projeto desenvolvido pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) Amazônia Oriental, em Belém, em parceria com a Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado do Pará (Emater/PA), pretende aumentar a produtividade da cultura no estado.
O programa Leite Saudável do Ministério da Agricultura, lançado em 2015, já habilitou 13 projetos de assistência técnica rural e beneficiou 7 mil produtores de leite dos Estados do Espírito Santo, Minas Gerais, Santa Catarina e São Paulo.
Uma equipe de pesquisadores da Universidade do Texas descobriu que uma substância semelhante à capsaicina, componente ativo das pimentas conhecidas internacionalmente como chili, é encontrada em lugares onde há dor no corpo humano. Bloquear a produção dessa substância pode aliviar a dor crônica.
Já foram autorizadas 345 permissões do uso do Selo da Agricultura Familiar (Sipaf) em todo o Brasil. Ele é uma forma dos produtores aumentarem a comercialização dos produtos. Ao todo, 122 cooperativas, associações e 20 empresas foram beneficiadas, somando 74 mil trabalhadores rurais.
A classificação do arroz, a partir de agora, será feita conforme o percentual de grãos "rajados" e não mais em relação aos grãos vermelhos e pretos. A medida foi publicada esta semana pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) no Diário Oficial da União. Ela equipara a avaliação do arroz em casca, considerado matéria-prima, à avaliação do produto final, o arroz beneficiado. Esta medida altera o texto da Instrução Normativa nº06, de 16 de fevereiro de 2009.
No relatório, publicado na última quinta-feira, 22, pela FAO - Agência para Agricultura e Alimentação, e IFAD - Fundo Internacional para o Desenvolvimento da Agricultura, ambos órgãos da ONU - Organização das Nações Unidas, foi relatado o interesse em usar o pinhão-manso na produção de biodiesel. As instituições apostam no potencial do vegetal para beneficiar agricultores de baixa renda, principalmente em regiões remotas e do semiárido de países em desenvolvimento.