Pesquisadores do Instituto de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo (IAU-USP), em São Carlos, desenvolveram um concreto a partir de materiais reaproveitados. O material usa até 70% de areia de fundição (usada nos moldes de peças metálicas) como substituta da normal e 100% de escória de aciaria (resíduo da produção do aço) no lugar das pedras.
O reaproveitamento das cinzas geradas com a queima de bagaço de cana na produção de concreto, no setor da construção civil, poderá transformar o resíduo em mais um subproduto da cana. A técnica para produção de concreto foi desenvolvida pelo pesquisador e professor da UFSCAR - Universidade Federal de São Carlos, Almir Sales, e vem sendo estudada há quatro anos.
O lodo produzido em Estações de Tratamento de Água (ETA), se lançado diretamente na natureza polui rios e solos, podendo contaminar inclusive animais e seres humanos. Como forma de amenizar esse problema, uma pesquisa da Escola de Engenharia de São Carlos (EESC) da USP mostra que o lodo produzido em Estação de Tratamento de Água (ETA) pode ser usado na produção de concreto para recomposição de calçadas. O concreto veda os resíduos tóxicos do lodo evitando danos ao meio ambiente e à saúde.
É fato que a reciclagem de resíduos da construção civil, concreto e pavimento, em nosso país, já saiu das estações experimentais mantidas por universidades e alguns poucos serviços públicos de limpeza urbana. O ato de dar um destino adequado a estes entulhos tem interessado, também, a iniciativa privada, mudando paradigmas, e foi aí que o mundo percebeu que reciclar é preciso. É preciso em nome do homem, é preciso em nome do país, é preciso em nome da vida. O reconhecimento do grande transtorno causado pelos resíduos construção civil, como sujidade pública, entupimento de boeiros, invasão de vias públicas, acidentes diversos, entre outros, fez com Países desenvolvessem (e ainda continuam desenvolvendo) novas tecnologias e equipamentos para conseguir um melhor aproveitamento dos resíduos sólidos, um dos maiores causadores da poluição ambiental.
Existem muitos modelos de estufas atualmente em uso, mas os mais comuns e recomendados para a horticultura orgânica são os de arco, de capela e geminada. O modelo em arco, como o nome sugere, é composto por arcos, de diâmetro e altura variáveis, geralmente fixados em um suporte, que poderá ser de diferentes materiais, como troncos de eucalipto, madeira aparelhada, vigas de metal ou postes de concreto.
Nas cidades de grande porte, as áreas verdes estão cada vez mais escassas, os solos são impermeabilizados por asfalto e a paisagem é cinza como o concreto das grandes construções. Nesse cenário, qualquer atitude que reverta a situação é bem-vinda.
O mercado da construção civil no Brasil está disparado, e com ele, surge a oportunidade de novos negócios, como as empresas de limpeza pós-construção. Assim que a obra termina, o acúmulo de sujeira e entulho dentro dos prédios é grande. São quilos de concreto, gesso, papelão, tinta, entre outros. É aí, no refugo da construção, que empreendedores estão descobrindo um novo nicho.
Quem produz cana-de-açúcar ganhou mais uma possibilidade de lucro. A construção civil está usando açúcar refinado, o mesmo produto usado para adoçar o cafezinho, para reparar problemas como micro-rachaduras e fissuras do concreto exposto a altas temperaturas.
O nome dele é Wemerson Nogueira da Silva, tem 26 anos de idade, foi professor de ciências da Escola Estadual de Ensino Fundamental e Médio Antônio dos Santos Neves, em Boa Esperança/ES. Entre os seus projetos, Wemerson desenvolveu o "Jovens Cientistas", que estimulava os alunos na prática esportiva, educacional e social, visando retirar os estudantes mais pobres do mundo da criminalidade e o "Filtrando as Águas do Rio Doce", que constatou os efeitos da poluição resultante no rompimento da barragem de Mariana, em Minas Gerais. Neste, o projeto também revelou a necessidade de sistemas de tratamento de água e distribuição de filtros para a comunidade ribeirinha local.