Uma pesquisa da Associação Brasileira dos Produtores de Leite, a Leite Brasil, mostrou que a informalidade na produção de leite reduziu nos últimos anos. Nos últimos 5 anos, a entrega de leite aos laticínios cresceu cerca de 5,5% ao ano.
Novas normativas para leite garantem qualidade ao produto. Uma delas determina limites à contagem de células somáticas (CCS) e contagem bacteriana total (CBT) no leite cru distribuído aos laticínios. A outra estabelece que o leite chegue à indústria de laticínios refrigerado a 7°C, e não a 10°C, como ocorre atualmente.
Com o custo de produção mais baixo e o preço do leite valorizado, o mercado de 2010 confere boa perspectiva ao pecuarista. O produtor de vacas leiteiras tem melhor remuneração garantida até agosto. As pesquisas de consultoria confirmaram que o valor médio recebido deve crescer até 15% só em abril.
O programa Leite Saudável do Ministério da Agricultura, lançado em 2015, já habilitou 13 projetos de assistência técnica rural e beneficiou 7 mil produtores de leite dos Estados do Espírito Santo, Minas Gerais, Santa Catarina e São Paulo.
A Câmara Técnica Setorial de Bovinocultura de Leite do Conselho Estadual de Política Agrícola (Cepa) apresentou a proposta de criação de um programa para melhorar a qualidade do leite em Minas Gerais. O órgão é vinculado à Secretaria de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa).
O valor médio do litro de leite bateu recorde real no mês de Julho no Brasil e em MG, para satisfação dos produtores do Alto do Paranaíba, o valor foi ainda maior. Para os produtores rurais, o valor de R$ 1,55 superou a expectativa, já que é quase 35% maior que o valor recebido na mesma época do ano passado.
A estimativa é do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos - USDA - e prevê um crescimento de 1,8% de aumento da produção de leite do Brasil em 2018 graças às exportações de produtos, como o leite condensado e o leite em pó.
O Brasil produziu 31 bilhões de litros de leite em 2011, ocupando a 5ª colocação entre os maiores produtores mundiais. O país ficou atrás apenas dos Estados Unidos, da Índia, da China e da Rússia, respectivamente. O resultado é superior se comparado a outros tradicionais produtores, como o Uruguai, que é o principal exportador de produtos lácteos para o Brasil e ocupa a 46ª colocação. Entre os estados brasileiros, Minas Gerais é o maior produtor, sendo responsável por 27,3%, seguido pelo Rio Grande do Sul (11,8%) e pelo Paraná, com 11,7%. Muitas pesquisas vêm discutindo a necessidade de aumentar essa produção, aproveitando todo o potencial de produtividade do gado brasileiro. Para isso, basta lembrar que o Brasil possui destaque na produção de carne bovina, sendo o maior produtor e exportador mundial.
O Brasil é hoje um dos maiores criadores de gado de leite no mundo e cresce a cada ano. O leite bovino é um dos produtos mais importantes da agropecuária brasileira, pois é, a partir dessa matéria-prima, que se obtém os diversos derivados, alcançando preços elevados e trazendo renda para o país
Em 2016, muitos produtores de leite se beneficiaram do resíduo da cevada, matéria-prima utilizada pelas cervejarias para a produção da tão apreciada cervejinha gelada, como ingrediente indispensável da ração utilizada na alimentação de vacas leiteiras. Na prática, o subproduto permitiu aos produtores uma economia vantajosa, já que utilizando o resíduo da cevada na alimentação animal puderam economizar com a compra de outros cereais mais caros.