As leitoas Topigs na recria necessitam receber alimento de boa qualidade e em quantidade suficiente, para que atinjam um nível regular e suave de crescimento. Leitoas de reposição devem receber níveis de energia e proteína (lisina) suficientes para alcançar bom desenvolvimento que também são essenciais para formação dos órgãos sexuais.
Você, suinocultor, sabia que o manejo alimentar correto durante a gestação proporciona o desenrolar tranquilo da prenhez, a boa produtividade no período de lactação, tem influência no intervalo desmama-cio, a longevidade da porca, e o tamanho, peso e uniformidade adequados da leitegada? Pois, acredite, é verdade!
Logo ao nascer, o leitão deve ser submetido ao seguinte manejo: remoção dos restos fetais; corte e desinfecção do cordão umbilical e cauda; e corte dos dentes
A inseminação artificial deverá ser feita na presença do macho, tendo-se o cuidado para que o sêmen seja depositado naturalmente na fêmea e não forçado. "O tempo de uma inseminação deve ser de, no mínimo, 4 minutos", afirma Dr. Paulo César Brustolini, professor do Curso CPT Manejo de Leitões do Nascimento ao Abate.
O fornecimento de ração também exige alguns cuidados. A partir do sétimo dia de vida, recomenda-se oferecer ao leitão, uma ração especial (pré-inicial), de preferência granulada, com a finalidade de: - Suprir as crescentes necessidades nutritivas a partir da segunda semana de vida, já que elas não são totalmente preenchidas pelo leite materno; - Favorecer o desenvolvimento dos leitões mais fracos, que não conseguem mamar o suficiente; - Acostumar o leitão a consumir alimento sólido, diminuindo o estresse por ocasião da desmama.
O sistema imune de um suíno desmamado com 2 a 4 semanas de idade ainda não está completamente desenvolvido, e por isso, os leitões desmamados são mais suscetíveis a doenças. “Um exemplo bastante comum é relacionado à diarreia, quando o baixo consumo de ração após o desmame causa atrofia das vilosidades intestinais, reduzindo as funções de digestão e de absorção do intestino”, afirma Dr. Paulo César Brustolini, professor do Curso a Distância CPT Manejo de Leitões do Nascimento ao Abate.
O corte da cauda dos leitões tem como objetivo evitar o canibalismo entre os animais. Para o procedimento, utiliza-se um alicate com cauterizador desinfetado e bem afiado. O procedimento é desnecessário quando se oferece condições adequadas de nutrição, temperatura ambiental, enriquecimento do ambiente e densidade adequada de animais na granja.
O leitão filhote tem uma necessidade muito grande de ferro, o qual, mesmo estando presente no leite da mãe, ainda pode se apresentar insuficiente no organismo. Nesse sentido, por volta do terceiro dia de vida, para evitar anemias, os leitões devem receber uma suplementação desse mineral em dose única intramuscular cervical de 1 a 2 mg.
Na suinocultura, a primeira semana após o parto é considerada a mais crítica, quando ocorre a maior incidência de mortes entre os leitões devido aos seguintes fatores: animais que já nascem debilitados; fornecimento inadequado de temperatura; mau manejo da ingestão de colostro e de leite e esmagamento pela mãe, devido a celas inadequadas.