A utilização do biodiesel é uma alternativa para redução da emissão de poluentes atmosféricos. O consumo de biodiesel apresenta uma tendência crescente de expansão, por causa da maior conscientização dos dirigentes e da população de diversos países, bem como do estabelecimento de acordos internacionais para um mundo mais limpo. Para o Brasil, a produção de biodiesel é uma oportunidade tecnológica e estratégica que permitirá crescimento econômico em vários sentidos.
O que não pode faltar à macaubeira? Nitrogênio, fósforo e potássio. Quer saber por quê? Simples: “o nitrogênio é responsável pelo crescimento da planta, da formação de folhas e ramos saudáveis e, por isso, é muito útil para as folhagens, especialmente na fase de crescimento”, afirma Prof. Dr. Luiz Ângelo Mirisola Filho, do Curso CPT Cultivo e Processamento de Coco Macaúba para Produção de Biodiesel.
O uso de óleo vegetal como combustível teve início no fim do século XIX, quando Rudolph Diesel, inventor do motor a combustão interna (motor diesel), utilizou em seus ensaios petróleo e óleo de amendoim como combustíveis (Shay, 1993). Inicialmente, esse motor foi desenvolvido para aproveitar o petróleo como combustível. No entanto, durante a exposição internacional em Paris, em 1900, a pedido do governo francês, ele testou o óleo de amendoim e outros óleos vegetais e percebeu que o motor funcionava perfeitamente.
É importante destacar que o estudo citado (Motta, 2002) se refere à ocorrência natural das plantas. Para o cultivo, ou seja, plantio com uso de práticas culturais, esses parâmetros serão alterados. É o caso, por exemplo, da altitude. “Mesmo que a macaúba não tenha sido encontrada a baixas altitudes, a maioria dos técnicos considera aceitável que seu cultivo seja feito desde o nível do mar até 1.200 m”
A cultura do girassol tem expandido nas regiões sudeste e centro-oeste como "safrinha". Após a utilização do óleo de girassol para alimentação humana ou produção de biodiesel, temos como resultado o farelo de girassol. Esse subproduto apresenta alta quantidade de fibras de boa qualidade. "O valor energético é menor que do farelo de soja, a proteína é de média qualidade (lisina baixa) e de boa digestibilidade, portanto é muito indicado para a alimentação animal"
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