As aves conhecidas como codornas pertencem à família das Faisanidas, sendo consideradas galináceas. No Brasil, as espécies de codorna mais conhecidas são as Coturnix coturnix coturnix (codornas europeias ou selvagens) e as Coturnix Coturnix japonica (codornas japonesas ou domésticas). Entretanto, há também as codornas americanas (C. Virginianus), sendo a mais conhecida a Bobwhite, além das chinesas (Coturnix adansonii) e das africanas. Cada uma delas com características bem peculiares: uma dóceis, outras nervosas; outras grandes produtoras de ovos, outras baixas produtoras de ovos, mas com excelente produção de carne.
A identificação do sexo das codornas deve ser feita a partir das 10 primeiras horas de vida – e se estende até 24 horas após o nascimento. Na sexagem das codornas, é possível separar mil aves por hora, com índice de acerto acima de 95%. Para leigos, a codorna macho e a codorna fêmea são idênticas. Entretanto, graças ao dimorfismo sexual, é possível separá-las.
No mercado, podemos encontrar três tipos de codorna: a Coturnix coturnix coturnix (codorna europeia), a Coturnix japonica (codorna japonesa) e a Colinus virginianus (codorna americana). De todas, a mais difundida mundialmente é a codorna japonesa, pois seu desenvolvimento é precoce, com alta produtividade quanto à postura.
A produção avícola brasileira ocupa atualmente o segundo lugar no ranking mundial. A criação de codornas se destaca entre as demais criações de aves pelo seu excelente desempenho como poedeira. O comércio de ovos de codorna se intensifica a cada ano em virtude do seu elevado valor proteico e da sua digestibilidade. Já a produção de codornas para corte visa o abastecimento de um mercado crescente à procura de carnes nutritivas cujo sabor seja exótico e peculiar. Vale citar que, apesar da procura pela carne de codorna ter crescido, mais de 90% das criações no Brasil são destinadas exclusivamente ao comércio dos ovos.
Na criação de codornas, há alguns casos em que criadores não têm sucesso na produção dos ovos, o que não acontece quando os animais são criados de maneira correta. Caso o manejo seja adequado, os animais atingem a idade ideal rapidamente e oferecem ovos com muita frequência.
Uma das vantagens da criação de codornas é o investimento em uma estrutura simples. Entretanto, as aves alcançam rapidamente a fase de reprodução e produção de ovos, de qualidade e em boa quantidade, quando manejadas corretamente. Fatores como alimentação e alojamento das aves, por exemplo, são essenciais para que as codornas botem mais ovos.
As fases pelas quais passam os pavões, desde o seu nascimento até a sua morte ou comercialização, quando criados em cativeiro são: cria, recria, crescimento e jovem. A fase de cria tem seu início no primeiro dia de vida e vai até o 30º. A recria inicia-se a partir do 30º e perdura até o 60º dia. A fase de crescimento dura dos 2 meses de vida ao 6º mês de idade dos pavões. A partir de então, os pavões entram na fase jovem. Esta, por sua vez, inicia-se no sexto mês de vida da ave só termina quando os pavões completam 2 anos de idade. A partir de então, ou seja, dos 2 anos de idade, os pavões entram na fase adulta.
Considerando que o pólen é a fonte de proteína da colmeia, e que as crias são as principais consumidoras desse alimento, pode-se concluir que o sucesso da colmeia está diretamente ligado à presença de crias em crescimento no maior número possível. Então, todo o manejo deve estar voltado para que a colmeia tenha sempre uma grande quantidade de crias, o que depende do volume de posturas da rainha, e do espaço para que elas sejam feitas.
Na criação de codornas, o controle de doenças é essencial ao sucesso do coturnicultor. Afinal, essas aves estão suscetíveis a doenças bacterianas, viróticas e fúngicas e, por isso, devem ser bem nutridas para melhorar a sua imunidade. Além disso, devem ser desenvolvidos bons programas de vacinação para que as codornas sejam imunizadas de doenças como a Newcastle.
“É considerada uma das aves com desenvolvimento fisiológico mais precoce, pois inicia sua postura entre 38 a 45 dias, chegando a produzir 300 ovos no primeiro ano de vida”, afirmam os professores Joji Ariki e Vera Moraes do Curso CPT de Codornas - Recria e Reprodução.