O cultivo de pepino em ambiente protegido teve início na década de 80. Essa técnica permitiu, ao produtor agrícola, um grande aumento de produtividade, além de melhorar a qualidade dos pepinos esteticamente, eliminando a cerosidade, proporcionando mais brilho, e obtendo frutos mais retos, sem a curvatura que os desvaloriza no mercado. Outras possibilidades que merecem destaque são a possibilidade de produção durante as entressafras e a colheita de frutos uniformes. Percebe-se, então, que a qualidade, a quantidade e alguns cuidados para com o produto são condições básicas para que o horticultor tenha sucesso no seu empreendimento.
A salinização consiste na deposição de sais na superfície do solo, trazidos pela evaporação da água. É importante, então, que o produtor de pepinos saiba tudo a respeito desse fator, pois o não tratamento correto implica na possibilidade de perda da produção. Sendo assim, conhecer os sintomas apresentados pelos pepinos devido à salinização do solo, saber como retardar ou minimizar os efeitos da salinização e conhecer os sais com menor potencial de salinizar o solo, é muito importante para o sucesso da produção.
Cultivar pepino (Cucumis sativus) não requer manejo trabalhoso nem altos custos. Pelo contrário, o cultivo do pepineiro é simples, prático e relativamente barato. Basta irrigar e adubar a planta, bem como fazer a desbrota (corte de brotos) e controlar as ervas daninhas. O plantio da hortaliça pode ser feito em uma pequena área, até mesmo em vasos.
No cultivo de pepino em estufa, o sucesso da produção está em se seguir alguns princípios de grande importância, como o transplante, a condução, a polinização e a irrigação das mudas. Além disso, outro fator que merece atenção especial diz respeito a população dentro de uma estufa. Esta deve ser um fator muito importante a ser considerado, tanto sob o ponto de vista de manter a sanidade das plantas, como manter o ambiente dentro da estufa, ou seja, alta densidade populacional ocasionará um microclima propício para o desenvolvimento de doenças, além de bloquear fotossinteticamente a planta, provocando sombreamento entre elas.
As acerolas são classificadas, segundo suas variedades, em doces e ácidas. As ácidas são mais ricas em Vitamina C e são indicadas para a industrialização, enquanto as variedades de frutos doces são indicadas para o consumo in natura. Seu nome científico é Malpighia glabra e tem sua origem nas Antilhas, norte da América do Sul e América Central. O tamanho da planta varia entre dois e três metros de altura, seus ramos são densos e espalhados, com folhas opostas, de pecíolo curto. Suas flores se formam em pequenas pencas axilares pedunculadas, com três a cinco flores perfeitas, com cores que vão do rosa esbranquiçado ao vermelho. Seus frutos têm formas bastante variáveis. Quando maduros, sua cor pode ser vermelha, roxa ou amarela. Os frutos que crescem isolados ficam de tamanho maior do que aqueles que crescem em cachos. Manoa Sweet, Tropical Ruby, Hawaiian Queen, J. H. Beaumont, C. F. Rehnborg, F. Haley Red Jumbo e Maunawili são as variedades, doces e ácidas, mais cultivadas comercialmente no Brasil.
No Brasil, até o século XIX, a cana-de-açúcar utilizada para fabricar rapadura era a crioula. Depois, veio a caiana, que é mais resistente a pragas, e, posteriormente, surgiram inúmeras outras variedades, como a cana rosa, fita, bambu, carangola, cabocla, preta, entre outras. A variedade da cana-de-açúcar está entre os principais fatores de produtividade e de qualidade dos produtos da cana-de-açúcar. A variedade ideal é aquela que atende às exigências quanto ao rendimento e à qualidade, uma vez que são considerados os requisitos-chave em qualquer atividade produtiva. Por isso, tanto a produtividade quanto a qualidade são, hoje, os temas mais discutidos em sistemas de produção de diversas áreas.
A colheita da banana no Brasil está garantindo uma boa renda para os pequenos, médios e grandes produtores. A escolha da variedade mais adequada, para ser utilizada na implantação do bananal, porém, é algo que deve ser feito de forma criteriosa, pois a utilização de uma variedade inadequada, para uma determinada condição de plantio, poderá se tornar em perda do investimento, inviabilizando o agronegócio.
O cultivo em estufa oferece boas condições para o pepino, mas é condição ideal para a maioria das pragas e doenças. Por isto, o monitoramento deve ser feito diariamente e caso não haja possibilidade de agir preventivamente, o controle deve ser feito com o surgimento dos primeiros sinais ou sintomas das pragas e doenças. Entre as doenças que mais atacam a produção de pepino em estufas, estão:
O pepino se desenvolve melhor em regiões com temperaturas entre 26°C e 28°C. Em locais com baixas temperaturas, o pepineiro deve ser cultivado, em estufas, com monitoramento e controle da temperatura. Quanto ao solo, ele deve ser arenoargiloso e bem drenado, além de apresentar alta fertilidade, boa carga de matéria orgânica e baixa acidez.
No Brasil, a cultura do pepino está mais suscertível de ser atacada por pragas como os pulgões, entre eles o Aphis gossypii e o Myzus persicae, que podem causar sérios prejuízos ao agricultor; as brocas, entre elas a Diaphania nitidalis e a Diaphania hyalinata, que podem atacar desde as folhas do pepineiro até os frutos; e a famosa mosca das frutas, que promove o apodrecimento da polpa do pepino, tornando-o impróprio para a comercialização.