Toda superfície de madeira precisa ser bem preparada de receber a pintura especial decorativa. Entretanto, a durabilidade e a integridade da pintura dependem das condições de qualidade e do tipo de madeira a ser pintada. Muitos tipos de madeira são fortemente resinosos em seu interior, o que frequentemente provoca o aparecimento de manchas durante e após a pintura ou a aplicação do verniz. Para evitar que isso aconteça, essa resina interna deve ser eliminada por um processo conhecido como desidratação, para melhor entendimento o professor Wilhelmus Deutsch do Curso CPT de Marcenaria — Nível Profissional nos ensina.
Com o avanço das tecnologias de processamento da madeira e também dos materiais usados na fabricação de móveis, a madeira maciça tem sido substituída por algumas alternativas de madeira processada como painéis e lâminas de madeira. Segundo Wilhelmus Deutsch, professor do Curso CPT de Marcenaria - Nível Básico, em "As chamadas madeiras de Lei são mais usadas como lâminas aplicadas sobre painéis também de madeira como os aglomerados, compensados e MDF, de maneira a revestir essas placas com os mesmos desenhos e colorações de fibras da madeira de Lei".
Você pretende abrir uma marcenaria e terá de trabalhar com madeiras resinosas, mas não sabe como desidratá-las? Posso ajudar. Para começar a nossa conversa, primeiramente é necessário saber que nem toda madeira é igual, ou seja, cada tipo apresenta propriedades específicas como cor, cheiro e durabilidade.
Ao envernizar móveis de madeira, forma-se uma película protetora, que aumenta a sua durabilidade. Dessa forma, os móveis resistem à poeira, à água e ao óleo. Além disso, “o verniz confere à madeira um acabamento charmoso e elegante. Entretanto, para uma envernizagem perfeita, são necessários alguns cuidados indispensáveis.
O professor José Tarcísio da Silva do Curso CPT de Secagem e Tratamento de Madeira na Fazenda, pretende informar, orientar e capacitar pessoas interessadas pelo setor madeireiro. A qualidade e a durabilidade da madeira dependem quase que exclusivamente de cuidados relacionados à secagem e ao tratamento, que podem ser realizados ainda na fazenda onde ocorre a extração. O produtor rural que comercializará e lucrar com esse produto bastante valorizado pelo mercado, não pode deixar de dominar as técnicas ensinadas no curso.
O formão é usado para recortar e aparar pedaços de madeira. É muito usado no ajuste e nos encaixes das peças de madeira que formam um móvel. É operado cortando a madeira a partir de golpes de um macete de madeira ou um martelo no cabo do formão.As lâminas dos formões variam de tamanho e no formato. A variação no tamanho depende do tamanho do corte pretendido. O formato varia nos cantos: retos ou chanfrados. Formões de cantos chanfrados são indicados para cortar cavidades com ângulos inferiores a 90o.
A larga utilização da madeira no nosso dia a dia se faz presente em cada ambiente em que vivemos, trabalhamos e nos divertimos, fazendo do negócio marcenaria uma das mais antigas e, ao mesmo tempo, mais atuais atividades de nossa sociedade. Da marcenaria saem portas, divisórias, janelas, cadeiras, cama, brinquedos, mesas, móveis de escritório, entre outros, produzidos sob encomenda ou em série.
Por meio da pintura decorativa em madeira podemos envelhecer peças modernas e estilizar as antigas, pois, na decoração, a mistura do antigo com o moderno cria um ambiente sofisticado e muito bonito. Com algumas tintas e pincéis, podemos fazer uma verdadeira transformação em móveis antigos e objetos em geral. Além disso, essa é uma ótima alternativa de trabalho seja para complementar a renda familiar ou para a realização pessoal.
A função básica da plaina é desbastar a madeira, reduzindo-a às dimensões desejadas. São usadas também para retirar irregularidades de superfícies da madeira, tornando-as mais lisas. É muito útil no ajuste de portas e gavetas de móveis, que, por exemplo, estejam sendo montadas fora da marcenaria.
Um dos principais fatores que contribui para a depreciação da madeira serrada de eucalipto, são as tensões de crescimento. BAENA (1982) afirma que os defeitos como rachaduras e empenamentos estão associados às tensões internas, que se manifestam após o abate das árvores, com maior intensidade nas idades mais jovens, diminuindo consideravelmente com o amadurecimento da árvore.