Muitos pecuaristas traçam estratégias de seleção e melhoramento de seu rebanho, de maneira a obter, ao longo do tempo, reprodutores cada vez melhores. São criadores cuja principal atividade não é a produção leiteira ou de carne, mas, sim, selecionar e multiplicar bons reprodutores e comercializa-los.
O sêmen bovino dos reprodutores de alto mérito genético é processado nas centrais de sêmen, onde os animais passam por um rigoroso controle sanitário e nutricional. Atualmente, a maioria das centrais faz o congelamento de sêmen em palhetas médias ou finas, sendo esta última a mais utilizada nos últimos anos, por motivos de redução de espaço e praticidade de transporte.
Atualmente, as embalagens de sêmen bovino mais utilizadas são as palhetas médias ou finas. Entretanto, no Brasil, as mais comuns para a inseminação de bovinos são as palhetas médias. Além destas embalagens, podemos encontrar minitubos, ampolas, ou ainda pellets, mas devido a alguns problemas, como contaminação e falta de praticidade, estes estão caindo em desuso. A palheta média é hoje mundialmente utilizada, em função das várias vantagens apresentadas em relação às demais. Ela é um pequeno tubo plástico, com 133 mm de comprimento, 2,8 mm de diâmetro e volume suficiente para 0,5 mL de sêmen.
Na pecuária de corte, enquanto em regime de monta natural, um touro pode servir até 100 vacas por ano. Já a industrialização do sêmen, de igual número de montas, pode produzir cerca de 30.000 doses de sêmen/ano. E o melhor! A multiplicação do material reprodutivo e a facilidade de seu transporte viabilizam o uso de touros geneticamente superiores, a baixo custo. Outra vantagem é que o uso de sêmen de touros superiores é uma forma de acelerar o melhoramento genético do rebanho e de aumentar sua eficiência reprodutiva.
Considerando a Inseminação Artificial como uma técnica que é parte de um conjunto de tecnologias que visam à evolução da criação de equinos, um procedimento de grande valor a ser adotado quando um garanhão é usado como reprodutor é o exame andrológico. “O objetivo do exame andrológico é estimar a fertilidade potencial do reprodutor”, afirma Fabiana Garcia Christovão, professora do Curso CPT Inseminação Artificial em Equinos.
A Inseminação Artificial em equinos é largamente praticada em todo o mundo, e a maneira mais comumente usada nessa espécie é mediante o resfriamento e transporte de sêmen (LOOMIS, 2006). Aparentemente, no mundo, os países que mais realizam IA com sêmen resfriado transportado são Estados Unidos, seguido pelo Brasil (PAPA et al., 2008).
Se você pretende criar alevinos em cativeiro, saiba que antes de agendar uma data fixa para realizar a extrusão dos ovócitos e do sêmen dos peixes é preciso realizar um exame prévio nos animais. Segundo Dr. Manuel Braz, professor do Curso CPT Produção de Alevinos, “É preciso observar a parte genital da fêmea e fazer uma leve pressão no abdômen”.
Para fazer a coleta de sêmen, explica Prof.ª Bruna Waddington de Freitas, do Curso CPT Reprodução de Equinos, é necessário utilizar materiais específicos que facilitam e garantem a eficiência do trabalho do médico veterinário e o armazenamento do material.
No caso da escolha de um animal para a monta natural, o comprador, além do pedigree, leva também em consideração suas características morfológicas, verificando se o touro não é portador de nenhum defeito físico, evitando-se aqueles de temperamento bravio.