Basicamente, existem 3 formas de salmoneloses que atacam as aves: a pulorose, o tifo aviário e o paratifo aviário. Essas doenças podem acarretar grandes perdas econômicas para os criadores. Contudo, as salmoneloses não são doenças exclusivas das aves. Elas podem acometer outras espécies, como bovinos, suínos, ovinos e equinos, além dos seres humanos.
Esse gênero de bactéria, vulgarmente chamadas salmonela, é constituído por dezenas de espécies. São amplamente distribuídos na natureza, sendo o trato intestinal do homem e de animais o principal reservatório. Entre os animais, as aves são o reservatório mais importante. Porém, boa parte dos répteis são também parasitados por salmonelas e o contato com suas fezes ou vestígios fecais pode ocasionar a contaminação. Portanto, é importante o cuidado higiênico pessoal e limpeza do ambiente no manuseio de répteis de estimação, como jabutis, tartarugas de aquário, iguanas e serpentes. As doenças causadas por Salmonella costumam ser subdividas em três grupos: febre tifoide, febres entéricas e enterocolites (salmoneloses).
Pulorose é uma salmonelose causada pela Salmonella pullorum (sp.) e pode ser descrita como uma doença aguda em aves jovens e crônica em aves adultas, apresentando morbidade elevada em ambos os casos, afirma Marcelo Dias da Silva, professor do Curso CPT Criação de Frango e Galinha Caipira.
Os marrecos são aves muito rústicas, de fácil manejo e criação. Para se ter uma ideia de sua rusticidade, após o período de cinco a sete dias de vida, os marrecos não necessitam de instalações especiais, sendo necessário, somente, um local coberto para proteção da ração.
A pulorose aviária é causada pela bactéria Salmonella pullorum, que infecta especialmente aves jovens e pintinhos. Entretanto, a doença também pode acometer galinhas mais velhas, perus, pavões, avestruzes, papagaios, pardais, pombos, pintadas e aves de caça. O consumo de ovos ou carne de aves contaminados pode causar nos humanos tanto a salmonelose não tifoide, como a febre tifoide.