Manejo reprodutivo são os procedimentos que direcionam a ocorrência dos acasalamentos dentro de determinado interesse zootécnico para ganhos de produtividade do plantel de um determinado ranário. O controle da herança genética dos animais reprodutores é o ponto de partida para o controle das proles resultantes dos acasalamentos que ocorreram no ranário, com o objetivo de reduzir o grau de consanguinidade e seus efeitos maléficos no plantel.
Quando o ranicultor necessitar do cruzamento ou acasalamento de um determinado casal, e ele não puder depender do acasalamento natural, mesmo que os induzindo com hormônio, será, então, necessário promover a fertilização artificial dos gametas. O processo deverá ser feito da seguinte maneira:
O pequeno ranicultor não irá se preocupar em fazer melhoramento genético em seu ranário, que geralmente é realizado em instituições de pesquisa ou empresas de maior porte. No entanto, ele deve se preocupar em manter a produtividade em seu ranário, evitando os problemas de consanguinidade no seu plantel. O controle se inicia no direcionamento dos acasalamentos, selecionando os reprodutores conforme seu pedigree, histórico familiar e, ou a procedência, considerando-se os interesses zootécnicos.
O Brasil ocupa posição de destaque no ranking de criação de rãs do mundo: o segundo lugar, perdendo apenas para o Taiwan. Porém, apesar desse posto privilegiado, a produção brasileira é pequena. O IBGE aponta que são produzidas 160 toneladas de rã ao ano no nosso país, o que ainda é bastante discutível devido à imprecisão dos dados.