O milho é o alimento básico por excelência, o mais recomendável em todas as criações de aves. No entanto, não se cria galinhas caipiras, de forma econômica, com uma alimentação exclusiva de milho, embora se saiba que este cereal entra como nutriente básico, na composição das rações das aves em qualquer idade, por ser de alta digestibilidade para a ave, superando a de todos os alimentos hidrocarbonados usados.
Atualmente, o cultivo de milho pipoca é uma ótima alternativa para o produtor rural, pois está em expansão no Brasil. O potencial de mercado do milho é maior do que se pensa, quando se consideram os números de produção em valores absolutos e não em porcentagens em relação ao milho comum. Apenas em nosso território nacional, a demanda desse milho especial já alcança as 50 mil toneladas, o que nos mostra o quão rentável pode ser o seu cultivo, gerando lucro certo ao produtor. Uma outra vantagem é que o valor de mercado do grão de milho pipoca é superior ao do milho comum, embora a sua produtividade corresponde de um terço à metade do milho comum.
O setor da avicultura que produz carne de galinha caipira está em constante expansão devido à boa aceitação do mercado. Ao contrário do que muitos pensam, o termo “galinha caipira” diz respeito à forma como a galinha é criada, não a uma raça de galinhas. É muito procurada por ser considerada mais saudável, pois sua alimentação é natural e sua criação é livre.
O milho é uma cultura que requer alguns cuidados, pois, quanto à caracterização da planta do milho, algumas características ambientais, como o déficit hídrico, a temperatura e a luminosidade podem afetar o crescimento e a produção do milho. Esse fato faz com que a época de plantio seja um dos fatores mais importantes a serem observados pelo agricultor, em quase todo o território nacional, principalmente nas regiões de alta latitude ou altitude.
As plantas de milho pipoca apresentam algumas diferenças básicas, quando comparadas ao milho comum. O milho pipoca apresenta maior tamanho de pendão e prolificidade, espigas menores e situadas em uma posição mais alta da planta, colmo mais fino e fraco, maior susceptibilidade ao acamamento, quebramento, doenças e consequentemente menor produtividade de grãos, além de menor rusticidade, exigindo adubações mais frequentes.
O milho é extremamente sensível à competição inicial com as plantas daninhas. No caso do milho pipoca, que apresenta baixo vigor de planta, as perdas de produtividade são ainda maiores que no milho comum. A intensidade dessas perdas vem em função da espécie da planta daninha, do grau de infestação, do tipo de solo, das condições climáticas, além do estádio fenológico da cultura. Normalmente, essa redução na produção do milho pipoca é atribuída à sua competição com as plantas daninhas pelos fatores básicos de sobrevivência, como a água, nutrientes e luz, tornando esses fatores limitantes ao desenvolvimento do milho.
O aparelho reprodutor de uma galinha difere sensivelmente do que se observa entre os mamíferos. A maior parte do desenvolvimento embrionário se dá fora do organismo materno. Por isso, a célula reprodutiva feminina é envolvida por grande quantidade de material nutritivo, necessário à alimentação do embrião.
As galinhas apresentam corpo coberto por penas com coloração própria da raça. As cores mais comuns são preta, branca e marrom - a quantidade de penas varia de uma espécie para outra. Embora as galinhas sejam consideradas aves de pequeno porte, algumas raças podem chegar a 7,0 kg, como a Paraíso Pedrês.
Para criar galinhas em casa, é importante reservar um tempo para cuidar das aves e manter a criação sempre saudável. Além disso, é preciso construir um galinheiro para abrigar as aves e protegê-las do sol, da chuva e do frio. Fora que as galinhas devem se alimentar bem e contar com uma área onde possam ciscar livremente.
O milho pipoca é uma planta menos vigorosa e mais susceptível ao ataque de doenças que o milho comum, por isso a escolha do local e a época de plantio tornam-se essencial para o sucesso do cultivo. O zoneamento edafoclimático, por exemplo, reduz as perdas de produção, aumentando a produtividade, por meio da identificação dos riscos climáticos das diferentes regiões e municípios do estado, que determinam as melhores épocas de plantio.