No sentido genérico “fruto” é o produto da terra que pode ser usufruído pelo homem ou pelos animais (do latim fructus = fruto, proveito). O fruto comestível adocicado é designado como “fruta” e engloba todos os frutos, pseudofrutos e infrutescências. Botanicamente, “fruto” é o resultado do desenvolvimento do ovário das flores ou inflorescências das angiospermas, em consequência da fecundação do(s) óvulo(s) que ele contém. Após a fecundação e amadurecimento do ovário, os óvulos transformam-se em sementes.
A seleção das frutas é muito importante, para se conseguir um produto final de boa qualidade. Deve-se usar somente frutas sadias. Em alguns tipos de fruta, é possível eliminar partes estragadas, aproveitando-se somente as partes sadias, como no caso da goiaba. Frutas muito maduras ou muito verdes alteram o paladar do doce, prejudicando sua aceitação. No entanto, é importante utilizar uma parte de frutas de vez, que são mais ricas em pectina, além das frutas maduras, para melhorar o corte do doce.
A indústria caseira de alimentos cristalizados, entre eles o figo, constitui um excelente empreendimento como forma de apoio ao desenvolvimento da agricultura familiar. A atividade possibilita, além acabar com o desperdício de frutas, gerar uma fonte de renda extra às famílias, agregar valor ao produto, resgatar tradições e, ainda, valorizar os produtos regionais. Para aqueles que querem fazer um melhor aproveitamento da produção e ainda ganhar um dinheiro extra ao final do mês, uma boa dica é a fabricação caseira do figo cristalizado. Veja o passo a passo abaixo e mãos à obra!
A polpa de fruta é o produto natural, obtido por esmagamento das partes comestíveis de frutas carnosas, maduras e frescas, por processos tecnológicos e sanitários adequados. Devido à fácil adaptação dos equipamentos desenvolvidos e à sua simplicidade, tornou-se um excelente negócio para o agricultor, mostrando ser o segmento mais rentável e dinâmico do complexo rural.
O aproveitamento das frutas produzidas na propriedade para fabricação de doces de fruta em barra, tais como goiabada, bananada e outros, é uma atividade muito importante, principalmente, para o pequeno produtor rural, porque agrega valor à sua produção e aumenta a sua renda. É interessante, também, como aproveitamento das frutas de final de safra, ou aquelas que não dão classificação adequada para o mercado de frutas in natura. Além disso, possibilita o aproveitamento das partes das frutas que não são utilizadas no processamento de compotas, geleias e doces cristalizados.
O Brasil, País de enorme extensão territorial, possui todos os fatores desejáveis à produção de frutas. De norte a sul, listam-se inúmeras variedades produzidas para atender ao consumo interno, externo e, também, para a industrialização. No entanto, tamanha demanda acarreta também em prejuízos, já que muitas das frutas, de alguma maneira, acabam se estragando, seja na colheita, no transporte ou até mesmo durante a comercialização. Apesar dos danos físicos sofridos, muitas vezes as frutas não perdem suas propriedades, tornando o descarte uma ação impensada. Essas frutas podem e devem ser reaproveitadas e, quando feitas de forma correta, geram renda extra às famílias. Uma boa forma de fazer do descarte de frutas um lucro real é com a fabricação de doces em calda e compotas.
A despolpa é a primeira etapa do processo de industrialização dos cocos da macaúba, em que a polpa e a casca são separados do endocarpo. Após a despolpa dos dois produtos principais, polpa mais casca e os caroços seguem caminhos diferentes de processamento. A polpa e a casca passam por um processo de cozimento e prensagem, obtendo-se o óleo bruto de polpa e a fibra. Já os caroços têm o endocarpo e a amêndoa separados. A amêndoa passa por prensagem para retirada do óleo, sobrando a torta. O endocarpo, que também sobra no processo, pode ser transformado em carvão.
Com a constante busca da população por uma alimentação mais saudável, enxergar uma oportunidade de negócio voltado para esse ramo pode ser uma excelente aposta para quem deseja empreender nos dias atuais. Basta abrir um pouco o leque de possibilidades para chegar à ideia de montar um fábrica de polpa de frutas.
O Brasil é o terceiro maior produtor mundial de frutas, com cerca de 43 milhões de toneladas/ano, ocupando uma área de mais de 2 milhões de hectares. Paralelamente a esse segmento, a produção de polpas de frutas naturais vem se notabilizando pelo forte crescimento do consumo.
O processamento mínimo de frutos e hortaliças foi introduzido, no Brasil, na década de 90 por algumas empresas atraídas pela nova tendência do mercado que, atualmente, se encontra em franca expansão. É um símbolo da economia de tempo, de conveniência e de redução do lixo.