As formigas cortadeiras representam a principal e a mais antiga praga para o setor agrícola e florestal do Brasil. Isso tem sido relatado deste o nosso descobrimento, quando os colonizadores tomaram conhecimento desse fato ao verem as plantas, de um dia para o outro, perderem todas as suas folhas por ataques de formigas cortadeiras.
O consumo, cada vez maior, de produtos derivados da madeira, faz com que haja uma crescente pressão sobre as florestas nativas, por isso a implantação de áreas florestais homogêneas, como o eucalipto, tornou-se uma opção viável para atender à demanda de madeira e reduzir o desmatamento.
Abandonada, no passado, no recesso e na solidão das selvas, a orquídea, desconhecida dos jardins burgueses, que viveu muitos anos nos hortos botânicos, conquistou um lugar nobre em nossa sociedade. Muitos começaram a estudá-la, cultivá-la com sucesso, cruzando-a em busca de cores e formas novas, reproduzindo o que jamais ninguém poderia ter contemplado na natureza. Emoções sem fim sacudiram os nervos desses intrépidos pioneiros nos seus mais íntimos sentimentos. Hoje, as exóticas, as bizarras e as deslumbrantes formas de flores, que enebriam seus possuidores, encontraram toda a poesia do mundo vegetal, com toda a graça e pujança da natureza.
Existem cerca de 25 mil espécies de orquídeas registradas e pouco mais de 100 mil híbridos, desenvolvidos por mãos de orquidófilos encantados pelas formas e cores dessa bela planta. Elas vegetam em diversos ambientes, desde regiões frias a áreas muito quentes.
Não é novidade que o contato com as flores, suas cores, perfumes e formatos fazem bem a qualquer pessoa, de qualquer idade. Suas características formam um conjunto de beleza e delicadeza que transmite paz e alegria. Flores encantam pela energia que trazem consigo. Elas constituem o buquê da noiva e enfeitam as mesas do salão de festas. São presentes simbólicos em noivados, maternidades, festas de fim de ano, aniversários de quinze anos, Dia das Mães, Dia dos Namorados e de diversas outras datas importantes.
As orquídeas se dividem em quatro grupos: as epífitas, as rupícolas, as terrestres e as saprófitas. As mais comuns são as epífitas, plantas que se desenvolvem sobre árvores. Devido a isso, muitos acreditam que as orquídeas são parasitas, o que não é verdade. As orquídeas são capazes de produzir o alimento que necessitam. É por meio da fotossíntese que a orquídea transforma o gás carbônico em carboidratos e oxigênio, com a intervenção do calor, da luz e da clorofila. A árvore, neste caso, serve apenas de suporte. Se as orquídeas fossem parasitas, elas não poderiam ser cultivadas em pedaços de cascas de árvores ou, muito menos, em gaiolas de madeira ou em pedaços de xaxim.
As orquídeas podem ser cortadas, embaladas em plástico transparente e comercializadas em floriculturas, vendidas em ramalhetes ou em belíssimos arranjos florais, com a finalidade decorativa. Quando são levadas para lugares mais distantes, as orquídeas são embaladas em caixas de papelão. Os vasos devem ser embalados em plástico transparente resistente, de forma que proteja bem as flores. Em seguida, as orquídeas são colocadas em caixas de papelão e enviadas para os mercados de flores, em caminhões baú.
Independente de ser plantada em árvores vivas, em cascas de árvore, ou ainda em vasos, a orquídea deverá estar com suas raízes aparadas, principalmente as raízes da parte traseira. Os vasos devem ser proporcionais ao tamanho da planta. Uma maneira bem prática para estabelecer o tamanho do vaso é colocando a traseira da planta encostada na borda interna. Deixa-se sobrando dois dedos da outra borda.
Uma das maneiras mais fáceis de se reproduzir as orquídeas é por meio de mudas. As mudas de orquídea, formadas na parte superior do caule, logo produzem raízes. Quando elas chegarem ao comprimento de 8 a 10 cm, podem ser separadas da planta-mãe e colocadas em vasos individuais. Isso é feito retirando-se a muda com uma tesoura, previamente esterilizada, com bastante cuidado para não prejudicar a orquídea e propiciar a sua propagação.
A adubação das orquídeas deve ser feita nos meses quentes, quando estão em pleno desenvolvimento vegetativo. O período ideal é de agosto a abril. Como o desenvolvimento de uma orquídea é lento, a quantidade aplicada de adubo deve ser pequena. A maneira de se realizar a adubação das orquídeas dependerá se o adubo é orgânico ou inorgânico. Pode-se adubar as orquídeas, com esterco de galinha bem seco, desinfetado com um bom fungicida e peneirado.