A história da humanidade indica que as nações que mais rapidamente se desenvolveram, tinham como base nutricional dietas de carnes. Entre estas populações a principal preferência era pela carne bovina, por ser considerada a carne de melhor qualidade, produzida em maior quantidade e a mais saudável.
Existe um dito na pecuária de corte, o qual afirma que "o olho do dono é que engorda o boi". Este ditado, lógico, não se sustenta diante de uma análise racional. Qualquer grande empresário sabe que uma equipe de bons diretores e gerentes, pode levar um empreendimento ao sucesso.
Michael Fairbanks, consultor norte-americano de negócios, tem uma receita simples e poderosa para quem quer mudar a concepção dos seus negócios: acreditar no que está fazendo. Sócio do Professor Michael Porter, reconhecidamente um dos melhores especialistas do mundo em gestão estratégica de negócios, Fairbanks acredita que a mentalidade negativa é o principal obstáculo ao desenvolvimento de países como o Brasil. E é verdade. Basta ver que, tomando o caso do setor pecuário, a partir do momento em que os pecuaristas passaram a acreditar no seu negócio, a pecuária brasileira explodiu em produtividade e surpreendeu o Brasil.
A pecuária leiteira nas regiões tropicais do Brasil vive em crise crônica. Os produtores se queixam da insuficiente rentabilidade obtida e não raro põem a culpa no baixo preço pago pelas indústrias. Para resolver esse impasse, foram propostos diversos modelos tecnológicos, todos eles ligados ao uso intensivo de insumos.
tecnologia de criação também evoluiu, tanto no país quanto no exterior, tornando necessária a edição desse novo videocurso. Criar avestruz oferece aos fazendeiros diversificação e uma alternativa para a pecuária tradicional e para a produção de grãos, principalmente em pequenas propriedades.
Em 1995, colocamos em andamento no Sítio do Cedro o PROJETO 1000, com o objetivo de alcançar a produção diária de 1000 litros de leite e uma produtividade mínima de 18 litros por vaca, no ano 2000. Todavia, em março de 1999, já alcançávamos a meta de produção de 1000 litros por dia, porém com uma produtividade de 26 litros por vaca!
Pesquisas indicam que o custo da alimentação de vacas leiteiras é o maior do produtor. Pode chegar a atingir 40 a 60 por cento do custo total de produção. Portanto, o desafio é ter uma alimentação adequada, cuidados com a pastagem e tudo isso com o menor custo possível, para que o produtor possa alcançar maior retorno econômico.
A pecuária de corte no Brasil saltou, nos últimos anos, da quinta posição para o primeiro lugar em volume de exportação. Tal fato é considerado um avanço de grande importância econômica, tendo em vista o crescente aumento da demanda por produtos de origem animal.
As pastagens constituem a forma mais econômica de fornecer alimentação abundante e de qualidade aos animais. Atualmente, deve haver 200 milhões de hectares de pastos no Brasil, sendo quase a metade cultivados. Esses têm uma expansão anual de 5 milhões de hectares, e o mercado de sementes comercializa, para o plantio dessas áreas, 60 milhões de quilos de semente por ano. No entanto, estima-se que 80% das áreas destinadas às pastagens apresentem algum estágio de degradação.
O mercado pecuário brasileiro avançou muito nas últimas décadas. A adoção de avanços tecnológicos para a atividade, visando aumento da produtividade e rentabilidade, está em ritmo acelerado, e o progresso do setor pode ser constatado em vários indicadores econômicos.