Os PCN - Parâmetros Curriculares Nacionais para o Ensino Médio visam não só difundir os princípios da reforma curricular, mas também orientar o professor para que este faça uso de novas metodologias. Além disso, os PCN buscam a formação global dos alunos para que possam adquirir conhecimentos básicos e possam se preparar de forma científica, tornando-se capazes de utilizar as diferentes tecnologias relativas às áreas de atuação. Da mesma forma, os PCN propõem o desenvolvimento dos alunos quanto à capacidade de pesquisar, buscar informações, analisá-las e selecioná-las, bem como a capacidade de aprender, criar, formular, ao invés do simples exercício de memorização.
A adoção dos métodos de ensino individualizados parte do pressuposto de que, nem sempre, é necessário que o professor ensine para que o aluno aprenda, já que a aprendizagem é realizada pelo estudante e não causada diretamente pelo professor, em função do caráter individual do processo de aprendizagem.
Antes de 1996, o ensino fundamental I seguia as normas da LDB - Lei de Diretrizes e Bases da educação, que visavam à formação dos alunos nos mais diversos âmbitos, potencializando sua autorrealização, sua preparação para o mercado de trabalho, bem como sua conscientização da cidadania. Da mesma forma, essas diretrizes estabeleciam um currículo educacional, com núcleo comum a todos os níveis da educação básica, contanto que respeitasse as peculiaridades locais e as diferenças individuais dos alunos. Com a elaboração do Plano Decenal de Educação para Todos, surgiu a necessidade de se elaborar parâmetros claros no campo curricular, que pudessem orientar as ações educativas, com base nos ideais democráticos, visando melhorar a qualidade do ensino nas escolas brasileiras.
Respeitando as diversidades regionais, culturais e políticas existentes no país, os PCN ? Parâmetros Curriculares Nacionais visam ao processo educativo em todas as regiões brasileiras. Além de possibilitarem condições, nas escolas, que permitam aos alunos ter acesso ao conjunto de conhecimentos socialmente elaborados e reconhecidos como necessários ao exercício da cidadania. Os documentos presentes nos PCN são o resultado de um longo trabalho que contou com a participação de muitos educadores brasileiros, com base em suas experiências e em seus estudos. E o mais importante: eles foram produzidos no contexto das discussões pedagógicas atuais.
Cada estilo de aprendizagem preferida por quem aprende corresponde a um estilo de ensino. Para cada forma de perceber, receber, organizar, processar e compreender uma informação, transformando-a em conhecimento, existe um conjunto de características correspondentes de ensinar. Quem ensina, de fato, define, apresenta, organiza, ajuda no processamento e na compreensão de uma informação em seu próprio estilo na hora de ensiná-lo, em uma relação direta com a forma como aprende.
Em sala de aula, o ensino deve ser visto como um processo dinâmico, no qual a participação do aluno nas aulas é fundamental para o seu aprendizado. Para auxiliar os professores nesta tarefa, atingindo principalmente aqueles que menos aprendem, existe uma grande variedade de formas de como uma informação pode ser levada até o aluno, nas quais diversos canais representacionais podem ser combinados.
O ensino fundamental e o ensino médio devem ter uma base nacional comum, a ser complementada, em cada sistema de ensino e estabelecimento escolar, por uma parte diversificada, exigida pelas características regionais e locais da sociedade, da cultura, da economia e da clientela. “O ensino fundamental é uma etapa inicial da formação escolar, que tem duração de nove anos, com início com a criança tendo seis anos de idade”, afirma Maria Oliveira Cortes, professora do Curso a Distância CPT Saúde - Tema Transversal - Fundamental I, em Livro+DVD e Curso Online.
Instrução centrada no estudante é uma abordagem ampla de ensino que inclui substituir aulas expositivas por aprendizagem ativa, responsabilizando os estudantes por sua própria aprendizagem e usando aprendizagem em ritmo pessoal e, ou aprendizagem cooperativa (em grupos). “Outra maneira de centrar o nosso ensino no estudante inclui passar problemas abertos e do tipo que requer raciocínio criativo e crítico, exercícios de redação reflexivos, envolvendo os estudantes em simulações e desempenho de papéis”
Especial - Os métodos e práticas empregados na condução das aulas do ensino (infantil, fundamental ou médio) são oportunidades grandiosas para melhorar significativamente o ensino-aprendizagem. Para isso, os educadores devem elaborar iniciativas que respondam às novas demandas da escola e às de seus estudantes.
O ensino individual livre é a forma mais autônoma que aluno tem para desenvolver. Entretanto, o estudo livre não pode ser encarado como atividade sem nenhum tipo de direção ou orientação. Sem direcionamento, o estudo livre tem resultados muito menos satisfatórios. Se os estudos supervisionados podem ser encarados como a forma mais básica de ensino centrado no aluno, porque são rotineiros e de aplicação simples, os estudos livres podem ser vistos de forma contrária. Isso ocorre porque, enquanto os estudos supervisionados representam o primeiro passo para o desenvolvimento da autonomia dos alunos, tendo como característica a supervisão constante do professor, os estudos livres ocorrem quase sem supervisão.