Em relação à arquitetura dos cupinzeiros, podemos dizer que, para cada espécie, existe um projeto arquitetônico próprio. Dessa forma, existem ninhos arborícolas; ninhos em forma de montículos, cujas paredes podem ser mais ou menos endurecidas, ou com mais ou menos teor de matéria orgânica, conforme a espécie; ninhos de terra solta; ninhos em forma de catedral, cujas chaminés podem atingir alturas variadas, entre outros.
"Mandaçaia" é uma palavra indígena que significa "vigia bonito". Este fato é observado no orifício de entrada da colmeia, onde uma abelha sempre presente, atuando como vigia. Esta espécie de abelha possui características excelentes para ser criada racionalmente e tem uma incidência maior em várias regiões do país, indo desde o Paraná até o Estado da Bahia.
A Guiruçu é popularmente conhecida como Abelha-Mulata, Mulatinha, Abelha-do-Chão, Papa-Terra e Iruçu-do-Chão. É uma abelha social, da subfamília dos meliponíneos. É uma espécie muito mansa, visitante da copa das árvores. A Schwarziana quadripunctata nidifica no solo, em buracos no chão, ou em ninhos de formigueiros abandonados. Os ninhos da Guiruçu tanto podem ser encontrados a 30 cm do solo, como a 1,5m deste. Por isso, essa abelha precisa de uma melhor termorregulação de seu ninho para controlar a sua temperatura interna.
A Paratrigona subnuda é popularmente conhecida como Jataí-da-Terra ou Mirim-sem-Brilho. É uma espécie muito mansa, de fácil manejo, frequentemente encontrada nas flores. Constrói seu ninho subterrâneo, ocupando panelas abandonadas de saúvas, cujos ninhos foram destruídos. Para localizar o ninho no solo, é preciso cavar cuidadosamente seguindo o tubo de entrada. As rainhas virgens andam livremente pela colmeia, sendo encontradas ocasionalmente em repouso nos potes de alimento vazios.
O controle mecânico de formigas cortadeiras consiste na extirpação de seus ninhos na área e, embora seja inviável em propriedades extensas, é extremamente útil em pequenas áreas, especialmente no caso de ocorrência de quenquéns, cujas panelas de fungos são mais superficiais.
Cupins são insetos sociais que vivem em grupos numerosos, confinados em ninhos (colônias). Siriris, siricas, ou aleluias, são algumas de suas nomenclaturas e suas infestações são responsáveis por grandes prejuízos, sejam em ambientes rurais, associados ao ataque às plantas cultivadas, ou sejam em ambientes urbanos, neste caso associados ao ataque a diversos materiais utilizados nas construções de diferentes tipos.
Além dos cupins, outros insetos também apresentam comportamento social e vivem em ninhos, por exemplo, as formigas, as abelhas, e as vespas. Nas colônias dos cupins, encontram-se diversos tipos de indivíduos morfologicamente distintos. A estes tipos convencionou-se chamar ?castas?.
Para se detectar a presença dos cupins é necessário investigar todos os locais onde estes poderiam buscar alimento e os locais onde podem nidificar. Como dito anteriormente, o objetivo do controle é exterminar todos os indivíduos da colônia, pois se há sobreviventes, estes poderiam se diferenciar em reprodutivos secundários e restabelecer a colônia, retomando a infestação.
De acordo com Fábio Hosken, professor do Curso CPT Criação Comercial de Curiós e Bicudos, "Em época de acasalamento do curió há grande atividade no criatório, e a atenção do criador deverá ser redobrada. O ninho deverá estar sempre à disposição da fêmea. É feito com uma armação de arame, na qual é encaixado um revestimento de fibra vegetal". Normalmente, faz-se um isolamento visual do ninho, com uma placa de cortiça, por exemplo, na parte externa da gaiola.
Não, não bota. A galinha bota ovos antes do período do choco. Após entrar nessa fase ela para a postura de ovos e fica por conta de apenas chocar os que já se encontram dentro do ninho. O termo "choca" refere-se ao comportamento da galinha após a postura dos ovos, quando ela se prepara para incubá-los e dar continuidade ao desenvolvimento dos pintinhos.