O cultivo de pepino em ambiente protegido teve início na década de 80. Essa técnica permitiu, ao produtor agrícola, um grande aumento de produtividade, além de melhorar a qualidade dos pepinos esteticamente, eliminando a cerosidade, proporcionando mais brilho, e obtendo frutos mais retos, sem a curvatura que os desvaloriza no mercado. Outras possibilidades que merecem destaque são a possibilidade de produção durante as entressafras e a colheita de frutos uniformes. Percebe-se, então, que a qualidade, a quantidade e alguns cuidados para com o produto são condições básicas para que o horticultor tenha sucesso no seu empreendimento.
Quando em grande quantidade no solo, os nematoides causam prejuízos catastróficos. São diversos os gêneros de nematoides que comprometem a produção agrícola. Os mais comuns são o Pratylenchus brachyurus (nematoide das lesões radiculares), o Heterodera glycines (nematoide de cisto da soja) e os Meloidogyne javanica e Meloidogyne incógnita (nematoides das galhas).
A salinização consiste na deposição de sais na superfície do solo, trazidos pela evaporação da água. É importante, então, que o produtor de pepinos saiba tudo a respeito desse fator, pois o não tratamento correto implica na possibilidade de perda da produção. Sendo assim, conhecer os sintomas apresentados pelos pepinos devido à salinização do solo, saber como retardar ou minimizar os efeitos da salinização e conhecer os sais com menor potencial de salinizar o solo, é muito importante para o sucesso da produção.
Existem duas espécies de Nematoides prejudiciais ao maracujazeiro: os Nematoides formadores de galhas (Meloidogyne spp.) e o Reniforme (Rotylenchulus reniformis). Eles atacam tanto os viveiros quanto os pomares. O ataque dos Nematoides Meloidogyne spp. caracteriza-se pela formação de galhas nas raízes e entumescimentos localizados, pois injetam substâncias tóxicas nas plantas. O sistema radicular do maracujazeiro fica pouco desenvolvido, dificultando a absorção de água e nutrientes do solo, provocando um pequeno desenvolvimento das plantas, amarelecimento das folhas e, às vezes, a morte do maracujazeiro.
Cultivar pepino (Cucumis sativus) não requer manejo trabalhoso nem altos custos. Pelo contrário, o cultivo do pepineiro é simples, prático e relativamente barato. Basta irrigar e adubar a planta, bem como fazer a desbrota (corte de brotos) e controlar as ervas daninhas. O plantio da hortaliça pode ser feito em uma pequena área, até mesmo em vasos.
No cultivo de pepino em estufa, o sucesso da produção está em se seguir alguns princípios de grande importância, como o transplante, a condução, a polinização e a irrigação das mudas. Além disso, outro fator que merece atenção especial diz respeito a população dentro de uma estufa. Esta deve ser um fator muito importante a ser considerado, tanto sob o ponto de vista de manter a sanidade das plantas, como manter o ambiente dentro da estufa, ou seja, alta densidade populacional ocasionará um microclima propício para o desenvolvimento de doenças, além de bloquear fotossinteticamente a planta, provocando sombreamento entre elas.
O cultivo em estufa oferece boas condições para o pepino, mas é condição ideal para a maioria das pragas e doenças. Por isto, o monitoramento deve ser feito diariamente e caso não haja possibilidade de agir preventivamente, o controle deve ser feito com o surgimento dos primeiros sinais ou sintomas das pragas e doenças. Entre as doenças que mais atacam a produção de pepino em estufas, estão:
O pepino se desenvolve melhor em regiões com temperaturas entre 26°C e 28°C. Em locais com baixas temperaturas, o pepineiro deve ser cultivado, em estufas, com monitoramento e controle da temperatura. Quanto ao solo, ele deve ser arenoargiloso e bem drenado, além de apresentar alta fertilidade, boa carga de matéria orgânica e baixa acidez.
No Brasil, a cultura do pepino está mais suscertível de ser atacada por pragas como os pulgões, entre eles o Aphis gossypii e o Myzus persicae, que podem causar sérios prejuízos ao agricultor; as brocas, entre elas a Diaphania nitidalis e a Diaphania hyalinata, que podem atacar desde as folhas do pepineiro até os frutos; e a famosa mosca das frutas, que promove o apodrecimento da polpa do pepino, tornando-o impróprio para a comercialização.
O cultivo de pepino em estufa teve início na década de 80. Com isso, houve um grande aumento de produtividade, mas também uma maior incidência de doenças do solo, que levaram os produtores possuidores de tecnologia mais desenvolvida a recorrerem a prática da enxertia, utilizando a abóbora como porta- enxerto para o pepino do tipo japonês. Este, além de ser resistente a doenças, suporta temperaturas baixas, tornando possível aos produtores ofertarem a hortaliça, antecipadamente, no mercado e conseguirem, assim, melhores preços.