Detectado o cio, a vaca ou novilha deve ser levada para o curral e identificada para ser inseminada no momento adequado. A partir de então, iniciam-se os passos da inseminação propriamente dita. Na checagem dos registros, a vaca e os materiais utilizados para inseminar são preparados. O primeiro passo é verificar na ficha da vaca se existe alguma informação que possa impedir a sua inseminação. Não se deve inseminar vacas com menos de 35 dias de parida ou que tenham apresentado cio há menos de 18 ou mais que 24 dias. Em seguida deve-se conferir se todos os materiais a serem usados na inseminação encontram-se disponíveis e limpos. Verifica-se, também, onde o sêmen escolhido encontra-se no botijão.
O índice de prenhez por meio da inseminação artificial será alto se um esquema de observações e horários do cio for seguido à risca pelo inseminador. Do contrário, se não houver, muitos cios serão perdidos, assim como muitas doses de sêmen. Frente as dificuldades de se proceder a inseminação artificial, no horário ideal (final do cio), é recomendável, identificada a vaca em cio, seguir uma regra fixa, para determinar a hora certa de inseminar.
São muitos os fatores que determinam o sucesso de um programa de inseminação artificial em bovinos, além da aplicação da técnica em si. Os bovinos precisam estar saudáveis, bem manejados e devidamente controlados. Além disso, é fundamental o preparo ou a adaptação de instalações necessárias e o treinamento dos inseminadores. Para obter sucesso na inseminação de bovinos, deve ser dada a devida atenção a todos estes aspectos.
Num período compreendido 45 e 60 dias depois do término da estação de monta, para que o pecuarista possa descartar as fêmeas vazias e reagrupar as fêmeas prenhes, deverá ser realizado o diagnóstico de gestação, que nada mais e que a confirmação ou não da gestação, em todas as novilhas e vacas que participaram da inseminação. Por meio do diagnóstico de gestação é possível a identificação precoce das fêmeas que não ficaram prenhes, facilitando a tomada de decisão sobre descartes.
O inseminador utilizará em seu trabalho uma série de materiais, que deverá ter sempre à mão, em bom estado de conservação e devidamente higienizados. São materiais simples e de baixo custo, mas indispensáveis ao trabalho de inseminação artificial de bovinos, quem nos ensina sobre os materiais adequados é o professor Luís Fonseca do Curso CPT de Inseminação Artificial em Bovinos - Convencional e em Tempo Fixo.
Luis Fonseca, professor do Curso CPT Inseminação Artificial em Bovinos – Convencional e em Tempo Fixo, destaca que o avanço da inseminação artificial na pecuária brasileira tem sido intenso, o que demonstra que as vantagens oferecidas pela técnica são muito grandes. Entretanto, para que sua adoção seja um sucesso, é fundamental um bom treinamento para os responsáveis por sua execução.
O curral de manejo dos bovinos a serem inseminados compreende à área cercada onde estes chegam e ficam à espera de entrarem no local onde serão contidos para realização dos respectivos procedimentos de inseminação artificial. Esse curral pode ser cercado por diferentes tipos de material, como as réguas de madeira presas a esteios de madeira ou de cordoalhas presas a esteios de concreto.
Luis Fonseca, professor do Curso CPT Inseminação Artificial em Bovinos – Convencional e em Tempo Fixo, contextualiza, dizendo que a inseminação artificial em bovinos, no Brasil, apresentou uma evolução muito grande nos últimos dez anos. Trata-se de uma biotecnologia aplicada na reprodução animal, tendo como principal objetivo a disseminação da genética de reprodutores de maior valor zootécnico.
Na inseminação artificial, a monta é substituída pela colocação do sêmen no aparelho reprodutivo da vaca, por meio de materiais apropriados. Um desses materiais é o aplicador, que é introduzido na vulva da fêmea, atravessando a vagina e a cérvix, permitindo a deposição do sêmen na entrada do útero. Esse sêmen é diluído para aumentar as chances de fecundação. No entanto, é preciso também que haja um óvulo fértil na vaca.
O manejo reprodutivo da fêmea suína é importante para garantir uma criação eficiente e saudável. Desde a fase de quarentena até o momento do cio, diversos aspectos devem ser considerados.