O potencial hídrico do Brasil, que corresponde a 8% das reservas do mundo, faz com que 95% da energia elétrica gerada no país seja por meio de hidrelétricas. Tanto no meio urbano como no rural, ela é distribuída, até os pontos de consumo, de forma convencional, pelas linhas de transmissão, a partir das concessionárias. No meio rural, seu fornecimento tem importância tanto do ponto de vista social como do econômico.
O Laboratório de Materiais combustíveis da UNB - Universidade de Brasília, juntamente com a EMBRAPA, desenvolveu um processo para obtenção de biodiesel, que pode ser utilizado diretamente nos motores diesel, ou em mistura com o óleo diesel, com funcionamento normal. O interessante do projeto, desenvolvido pela equipe do Professor e Pesquisador Paulo Suarez, é o fato de ser de baixo custo, fácil operação e manutenção, além de liberar para o ambiente apenas água, monóxido e dióxido de carbono em pequenas quantidades. Ideal para fazendas e pequenas comunidades, a microusina possui capacidade de produção de 500 litros/dia. O custo da microusina (unidade de pesquisa), feita artesanalmente, ficou em R$35.000,00. Este custo será menor com produção em escala comercial, diz o Prof. Paulo.
O aproveitamento de quedas d’água como fonte de potência vai além do acionamento de microcentrais rurais para fornecimento de energia elétrica. "A roda d’água é um exemplo disso, pois ela é também é utilizada no acionamento de bombas hidráulicas para bombeamento de água", afirma Augusto Nelson Carvalho Viana, professor do Curso a Distância CPT Como Montar e Operar uma Microusina Hidrelétrica na Fazenda. Sistemas de menores capacidades como o carneiro hidráulico também são muito utilizados para bombear água e abastecer residências ou pequenas instalações de animais.
A casa de máquinas nada mais é que uma edificação onde se encontram instalados a turbina, o gerador, o sistema de controle de tensão e de frequência, o volante de inércia e o painel de controle. “É na casa de máquinas que ocorre a transformação da energia hidráulica da água em energia elétrica para ser usada”, afirma Augusto Nelson Carvalho Viana, professor do Curso a Distância CPT Como Montar e Operar uma Microusina Hidrelétrica na Fazenda, em Livro+DVD e Curso Online.
Há décadas, o craqueamento de óleos vegetais deixou de ser novidade. Isso vem desde o século XIX, quando o processo também tinha o nome de pirólise. Já como combustível, tal processo só se iniciou em 1920. Com o auge da Segunda Guerra Mundial, os chineses tornaram-se pioneiros na fabricação de combustível a partir do craqueamento do óleo de tungue, vegetal produzido em grande escala na China. Assim surgiu o biodiesel.
A utilização do biodiesel oriundo do craqueamento pode ser feita em motores do ciclo diesel, puro ou em mistura, nas mais diversas proporções, com o diesel de petróleo. Como padrão, é empregada uma nomenclatura para identificar a concentração de biodiesel na mistura com óleo diesel. O biodiesel pode ser B5, B20, B100, entre outros, englobando combustíveis com uma concentração de 5%, 20% e 100% de biodiesel puro, respectivamente. Em uma acepção geral, usa-se a nomenclatura BX, onde X refere-se à porcentagem em volume do biodiesel.
Como sabemos, o biodiesel pode ser utilizado diretamente, ou em misturas em motores diesel convencionais, pois as moléculas produzidas pelo craqueamento de óleos vegetais são muito semelhantes às do diesel de petróleo. Sendo assim, o biodiesel produzido pelo craqueamento, ou piro-diesel, é muito semelhante quimicamente ao diesel de petróleo. Portanto, as análises do biodiesel são feitas seguindo as mesmas metodologias usadas para o diesel de petróleo.
O combustível extraído de vegetais, como mamona, soja, entre outros, atualmente, vem se mostrando uma ótima alternativa para reduzir a emissão de poluentes na atmosfera terrestre. Conhecido como biodiesel, este combustível vegetal vem apresentando uma tendência crescente de expansão, devido a uma maior conscientização do governo e da população de diversos países, bem como do estabelecimento de acordos internacionais para um mundo livre de poluição.
Os estudos apontam e a prática confirma que a geração de energia elétrica na fazenda, por meio da instalação de uma microcentral rural, é uma alternativa altamente viável. A implantação de uma microusina na fazenda apresenta inúmeras vantagens, entre elas podemos dizer: