Todos os tipos de farinha podem ser classificados em forte e fraca. A forte é aquela farinha rica em proteínas, de ótima qualidade, e que, por isso, produz massas bastante consistentes. Para uma farinha ser considerada forte, ela precisa possuir de 10,5% a 12% de proteína. E, para compensar as perdas nutricionais ocasionadas pela retirada do gérmen dos grãos do trigo, essa farinha pode ser enriquecida com tiamina, riboflavina, niacina e ferro, sendo chamada, por isso, de farinha forte especial. Por tudo isso as farinhas fortes especiais são mais caras.
Os melhoradores são substâncias que cumprem funções específicas nas massas, destacando-se as seguintes: permitem que a massa seja menos trabalhada e reduz o tempo de fermentação; tornam a massa mais forte e maleável, aumentando sua tolerância ao atrito mecânico; e melhoram de aparência e aumenta o tempo de prateleira, explica Sebastião Cano de Ruiz Barbosa, professor do Curso a Distância CPT Como Montar e Administrar uma Padaria, em Livro+DVD e Curso Online.
O que seria das padarias sem a versátil farinha? Com os avanços na agroindústria, surgiram as mais variadas farinhas, como farinha de amêndoas, farinha de banana verde, farinha de aveia, farinha de cevada, farinha de arroz, além das farinhas de trigo (integral e comum). De acordo com os tipos de farinha, as massas podem ficar crocantes, macias, duras, leves ou pesadas.
Para produzir a farinha de mandioca caseira, as raízes de mandioca são lavadas e raladas manualmente. Em seguida, a massa é prensada, em sacos de algodão, para remover o excesso de água e parte da fécula, que se recupera no processo de decantação. Conforme o processo de produção, a farinha de mandioca pode ser classificada como farinha d’água, farinha seca ou farinha mista.
A massa choux é diferente de todas as outras, pois ela é cozida (assada) duas vezes. É a massa utilizada como base para carolinas, bombas e até mesmo torres como o croquembouche. Primeiramente, o líquido, a gordura, o sal e a farinha são cozidos e, posteriormente, ovos são adicionados um a um à massa. Após a modelagem, a pasta é levada ao forno até que fique seca e crocante.
Para produzir a farinha, as raízes de mandioca são lavadas e raladas a mão. A massa ralada úmida é prensada em sacos de algodão ou em jacás de cipó, taquara ou folhas de palmeira. O excesso de umidade é eliminado com uma certa quantidade de fécula, que se recupera por decantação. A intensidade da prensagem e a adição de água à massa ralada influem sobre a eliminação da fécula.
Os diversos tipos de farinha de milho são produzidos por meio de dois processos: moagem úmida ou moagem seca. A maior parte dessas farinhas passam por refinamento para a remoção das cascas dos grãos do milho. A classificação dessas farinhas ocorre por granulometria (tamanho das partículas do milho moído).
A quantidade de massa é obtida somando-se os percentuais e os pesos de todos os ingredientes da fórmula do produto. No caso do pão francês, o peso de todos os ingredientes são 1.690 gramas. “Cada um por cento de massa” corresponde a 10 gramas de todos os ingredientes misturados, respeitando, logicamente, as proporções de cada um.
A indústria caseira de alimentos cristalizados, entre eles o figo, constitui um excelente empreendimento como forma de apoio ao desenvolvimento da agricultura familiar. A atividade possibilita, além acabar com o desperdício de frutas, gerar uma fonte de renda extra às famílias, agregar valor ao produto, resgatar tradições e, ainda, valorizar os produtos regionais. Para aqueles que querem fazer um melhor aproveitamento da produção e ainda ganhar um dinheiro extra ao final do mês, uma boa dica é a fabricação caseira do figo cristalizado. Veja o passo a passo abaixo e mãos à obra!
Fazer biscoitos caseiros é uma atividade desenvolvida por muitas famílias, para atender às próprias necessidades de consumo, além de constituir uma importante alternativa de renda e valorização dos costumes, passados de geração a geração. Um importante diferencial dos biscoitos feitos em casa é a qualidade do produto, sem conservantes nem aditivos químicos.