Nosso objetivo é mostrar ao piscicultor a melhor forma de nutrição e manejo alimentar, visando maximizar a produção de pescado com o menor custo-benefício. Segundo o Prof. Dr. Giovanni Resende de Oliveira, do Curso CPT Nutrição e Alimentação de Peixes, ofereceremos um conteúdo capaz de proporcionar conhecimentos fundamentais para que o piscicultor possa desenvolver a criação de peixes da melhor forma e com menor custo relativo ao item alimentação.
Atualmente, no Brasil, os peixes ornamentais importados encontram mercado, porque são frutos de melhoramento genético e apresentam sempre novas variedades, que não são produzidas no país. Veja o exemplo do acará-disco cuja produção nacional é quase que inteiramente proveniente de capturas realizadas na bacia do rio Amazonas. Esta mesma espécie é largamente produzida para exportação em Cingapura, na Ásia, onde representa uma alternativa de produção bastante rentável devido ao elevado preço de suas variedades melhoradas, como o malboro, a pigeon, a blue-diamond, entre muitas outras espécies de peixe.
Para entrar no mercado de peixes ornamentais, é necessário saber quais as exigências governamentais, ou seja, qual a legislação específica que dispõe sobre a comercialização desses peixes. Antes de iniciar no ramo, o empreendedor deve fazer o Cadastro Ambiental Rural, para obter o licenciamento ambiental, e o registro no Ministério da Aquicultura e Pesca, para transportar os peixes
A biometria consiste na pesagem de amostras de peixes ou alevinos, que estão sendo criados, para calcular a biomassa total. A partir dessa amostragem o produtor pode calcular e determinar a quantidade de ração a ser fornecida diariamente aos peixes com base em tabelas que são fornecidas pelos produtores de ração. “A técnica da biometria é relativamente simples e é uma ferramenta fundamental para o controle do desenvolvimento dos peixes em quaisquer sistemas de produção”, afirma Giovanni Resende de Oliveira, professor do Curso CPT de Nutrição e Alimentação de Peixes. A biometria consiste na pesagem de amostras de peixes ou alevinos, que estão sendo criados, de forma a calcular a biomassa total. A partir dessa amostragem o produtor pode calcular e determinar a quantidade de ração a ser fornecida diariamente aos peixes com base em tabelas que são fornecidas pelos produtores de ração.
O alimento fornecido aos peixes pode ser natural ou artificial. Os alimentos naturais são aqueles produzidos no viveiro e que são consumidos pelos peixes, como fitoplâncton - algas, zooplâncton - microrganismos animais e matéria orgânica morta. Já os alimentos artificiais são as rações balanceadas para peixes ou similares, extrusadas, peletizadas ou em pó e todos os subprodutos agropecuários locais que o piscicultor possa oferecer aos peixes, a exemplo de raízes, grãos e farelos, verduras, legumes e frutas.
Os peixes não têm capacidade de manter a temperatura corporal constante; eles a ajustam em função da variação da temperatura da água. “Por isso, a temperatura da água é um dos parâmetros mais importantes no cultivo de peixes, sendo que tem influência direta em processos fisiológicos importantes para o desenvolvimento dos peixes, como respiração, digestão, crescimento, reprodução e comportamento”, afirma Giovanni Resende, professor do Curso a Distância CPT Nutrição e Alimentação de Peixes, em Livro+DVD e Curso Online.
Em geral, as rações para peixes podem ser completas ou complementares. As rações completas visam atender todas as exigências nutricionais dos peixes, tanto em termos de proteína e energia (caloria) como também de vitaminas, minerais, aminoácidos e ácidos graxos polinsaturados. As pesquisas com exigências nutricionais para o pacu indicam que a quantidade de proteína para as fases de alevinagem e engorda está definida; porém dados confiáveis sobre as exigências de energia, minerais e vitaminas ainda não estão disponíveis
Os peixes escolhidos para o processamento de pescados devem ser, de preferência, aqueles de carne mais branca, magra, firme, sem gosto "forte", e sem mioespinhos, principalmente para a produção de filés. Alguns exemplos de peixes que podem ser utilizados no processamento de pescados são a merluza, a tainha, o cação, o namorado, a tilápia. Para defumar ou filetar, podem-se usar peixes mais "nobres" como o salmão e o surubim (pintado).
Os melhoradores são substâncias que cumprem funções específicas nas massas, destacando-se as seguintes: permitem que a massa seja menos trabalhada e reduz o tempo de fermentação; tornam a massa mais forte e maleável, aumentando sua tolerância ao atrito mecânico; e melhoram de aparência e aumenta o tempo de prateleira, explica Sebastião Cano de Ruiz Barbosa, professor do Curso a Distância CPT Como Montar e Administrar uma Padaria, em Livro+DVD e Curso Online.
Os alimentos ingeridos pelos peixes estão entre os itens mais importantes para o sucesso da piscicultura. Os criadores de peixe conhecem a relevância desse assunto e sabem que nessa atividade os pré-requisitos como boa conformação do terreno, água em abundância e de boa qualidade, um planejamento adequado sobre a construção dos tanques e a escolha das espécies que mais se adaptam à região não são suficientes.